quinta-feira, 31 de maio de 2012

As razões de casamento e divórcio entre cristãos


  

Conversando com irmãos em Cristo sobre as razões de haver tantos casamentos desfeitos ou infelizes entre cristãos, chegamos à conclusão de que muitos tanto dos que têm fé em Jesus quanto dos que não têm estão se casando pelas razões erradas. Pelas estatísticas do IBGE, a porcentagem de divórcios entre cristãos e não cristãos no Brasil é igual. No passado, os casamentos eram negociações entre famílias, em que os pais arranjavam a união de seu filhos visando à manutenção de riquezas ou a ampliação de fortunas, os maridos arranjavam amantes, as esposas cuidavam dos filhos e tudo seguia como mandava o figurino da época. Era uma relacionamento utilitário em sua grande maioria. Mas do século passado para cá os indivíduos se emanciparam, o sexo feminino foi para o mercado de trabalho, elas se tornaram e consumidora e eleitoras e tudo mudou. O que passou a ditar a escolha do marido ou da esposa passou a ser, em teoria, mas essencialmente, o sentimento. Homens passaram a se casar não mais com a filha do homem mais rico da região, mas sim com aquela que fazia seu coração acelerar. Já elas passaram a votar, trabalhar, consumir e dispensaram o dote, tomando como razão de seus relacionamentos o sentimento.

Ou não?

Por que não? Bem, até aqui falamos da sociedade como um todo.
Mas agora pensemos somente na igreja, que tem valores e práticas diferentes do mundo. Ou… deveria ter. Porque nem todas as servas e os servos de Deus estão baseando seu relacionamento naquela que biblicamente é a motivação maior do casamento: o amor. Semana passada, durante três dias, lancei uma enquete aqui no APENAS com duas perguntas: “Qual deve ser a grande motivação de um cristão para se casar?” e “Se o cristão não encontrar uma pessoa que preencha o quesito que você apontou ele deve aguardar solteiro pelo tempo necessário ou deve casar-se assim mesmo?”. Naturalmente eu sei que essa está longe de ser uma pesquisa feita com metodologias cientificas, mas ao mesmo tempo o anonimato dos votantes garantiu que entre os 3.910 irmaos e irmãs que votaram houve sinceridade nas respostas. Ou seja: não clicaram na opção politicamente correta (a versão oficial, aquilo que falam para a família, a igreja e a sociedade), mas sim o que de fato as (os) motiva a se unir a alguém em matrimônio. Lembre-se: estamos falando de crentes. E aí voltamos ao “por que não?”. Porque, ao contrário do que um irmão do twitter, por exemplo, comentou, que “é lógico que todos vão votar na opção amor“, houve surpresas que valem a pena analisar.

Eu confesso que esperava que mais cristãos soubessem que o amor é o grande alicerce e a grande razão de um casamento. No entanto, só 81.1% assinalaram essa resposta. A meu ver, uma porcentagem baixíssima. Veja: Deus é amor. 1 João 4.16 diz: “Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele”. O maior mandamento de todos tem como essência também o amor: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22.37-40). Além disso, nosso relacionamento com Jesus tem como maior valor o amor: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14.21). O que une as pessoas da Trindade é… adivinha? “O Pai ama ao Filho” (João 2.35a). O fruto do Espírito de Gálatas 5.22,23 traz entre suas virtudes o amor. A Bíblia é amor de Gênesis a Apocalipse. Mesmo a ira e a justiça de Deus são expressões de seu amor.

Ou seja, amor é a essência de Deus, é o que determina nossa relação com Ele e com nosso próximo, é o fundamento de nosso relacionamento com Jesus e é o que une as pessoas da Trindade. Ou seja: o amor é o cerne de tudo.

Tá, mas… o que é amor? Não vamos entrar aqui pelos caminhos da interpretação do grego, eros, ágape, phileo, storges etc, vamos falar apenas da essência. E a essência está no conhecidíssimo João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Isso é amor. É sentimento e ação. Começa no sentimento e não em um aspecto racional. Foi o afeto, o carinho, o cuidado, a preocupação, o ciúme, o zelo de Deus por seu povo (o coração do Senhor) que o levou à ação de enviar o Filho. Já ouvi pregadores dizerem que “amor é decisão”. Discordo. Perdão é decisão. Amor? Não se escolhe. Não escolho quem amo ou deixo de amar. Apenas amo e a partir daí ajo segundo esse sentimento, esse bem-querer, esse afeto. É algo que começa dentro, no abstrato, e se torna atitude, concreta. Do mesmo modo que é bobagem um pregador dizer “sinta a presença de Deus” (isso não é coisa que se sente porque alguém mandou), diga a uma mãe: “Decida parar de amar seu filho hoje” e depois pergunte a ela se parou. Não funciona assim. Pois amor não nasce na razão. Não se constrói: para erguer um prédio é preciso haver tijolos.

E aí chegamos ao amor daqueles que foram feitos à imagem e semelhança de Deus; que devem ser imitadores de Cristo; que não vivem mais eles, mas Cristo vive neles; dos que foram transformados para viver em novidade de vida segundo Cristo. É evidente que, se o amor é o que norteia a essência e as ações do Criador, também deve ser a nossa bússola. Paulo diz em Efésios 5.1,2: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e ANDAI EM AMOR, como também Cristo nos AMOU e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Logo: Exortar? Em amor. Evangelizar? Em amor. Discipular? Em amor. Perdoar? Em amor. Consolar? Em amor. Liderar? Em amor. Obedecer? Em amor. Edificar? Em amor. Relacionar-se? Em amor. Viver? Em amor. Casar?

Adivinha…

Veja o que o apóstolo Paulo diz em Efésios sobre o casamento: “Maridos, AMAI vossa mulher, como também Cristo AMOU a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Sim, aqui fica claro o que deve levar um homem a unir-se a uma mulher: a mesma virtude que fez Cristo se entregar por nós. E essa não é uma prerrogativa somente masculina. O mesmo principio aplicado aos homens aplica-se à mulheres. Veja o que as Escrituras dizem em Tito 2: “Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a AMAREM ao marido”. Sim, novamente, o amor.

Gênesis 29 mostra que Jacó queria se casar com Raquel, mas o pai dela, Labão, só a daria a ele se por 7 anos trabalhasse para o futuro sogro. E veja o que diz o texto: “Assim , por AMOR a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a AMAVA”

A Bíblia é clara: a grande motivação de um cristão para se casar é o amor. O resto vem depois. Leve-se o tempo que se levar até encontrá-lo ou poder concretizá-lo. Como Jacó amava, 7 anos foram como poucos dias. E assim deve ser conosco.

Resumo da ópera: se não for por amor, o casamento é antibíblico.

E aí chegamos aos resultados da enquete. Cerca de 19% dos cristãos votantes deram razões diferentes do amor para se casar. Quando se vê que a taxa estimada de divórcios entre casais cristãos é de 24%, dá para desconfiar que os que se casam pelas razões erradas estão estatisticamente a um passo da infelicidade e, logo, da separação. Os itens incluídos na pesquisa foram selecionados com base naquilo que os internautas e as pessoas a quem dou aconselhamento justificam como tendo sido o motivo para se casar. A opção “outros” foi a segunda mais votada, com8,9% dos votos. Isso deixa claro que esses quase 9% dos irmãos não creem no amor como a causa principal da únião de um casal, embora não possamos saber exatamente as razões que alegariam aqui.

Já a terceira causa apontada foi, para o meu espanto, “profecia ou revelação de Deus”: 3,42% acreditam que quem vai apontar seus futuros cônjuges será um profeta, um “vaso”. Ou seja: ainda que não haja amor, se um “homem usado” ou uma “varoa de fogo” disserem que fulano ou fulana é “sua bênção”, uma expressiva parcela da Igreja vai seguir vozes humanas de terceiros na escolha de seus cônjuges. Detalhe: isso é antibíblico. Em momento algum do Novo Testamento vemos o dom de profecias sendo apontado como “dom casamenteiro”. Mas muitos ainda estão presos a essa antiga crença pentecostal (e falo como pentecostal que sou) de que “Deus usou o vaso e disse que fulano era minha bênção”. O problema não está no dom em si nem em seu uso: está na total ausência de autorização bíblica para que o dom de profecia ou o de palavra de conhecimento (a popular “revelação”) sejam usados na escolha do cônjuge. Casar por profecia é simplesmente má cultura popular pentecostal, não é teologia bíblica.

Em quarto lugar na enquete ficou um fator bíblico que influencia a resposta: o “não abrasar-se”. Foram 3,08% dos votos. A base dessa resposta está em 1 Coríntios 7: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”. A leitura desses dois versículos podem passar a impressão que Paulo está pondo o sexo como a causa central para um casamento. Como se ele dissesse “Segura as pontas, mas se a tua libido estiver te deixando doido é melhor se casar, para ter um corpo humano à sua disposição e, assim, poder desfrutar dele sem viver com vontade de fazer sexo”. Além de ser algo animalesco, unir-se a alguém só para poder saciar os desejos sexuais é um erro hermenêutico. Tomar esses dois versículo isolados do resto da Bíblia é fazer violência às Escrituras. Esse versículos devem ser vistos à luz do todo, como a hermenêutica bem nos ensina. Aqui, a questão do sexo é indissociável do amor. Qualquer pessoa que teve uma conversão após ter sido iniciado sexualmente sabe o horror que é sexo sem amor: consumado o ato, a vontade é sumir e não olhar mais para a cara da pessoa. Com amor é totalmente diferente. Então aqueles que pensam no sexo, no “não abrasar-se”, como a causa principal do matrimônio, estão errando por interpretar mal as Escrituras, por construir uma “doutrina” a partir de versículos isolados do restante das Sagradas Letras. No contexto da Bíblia, o que Paulo está dizendo é: “Você ama seu (sua) noivo (a) e está difícil conter os impulsos sexuais? Então não demore a se casar”.

Quinto fator mais votado, com 1,03% dos votos é o “receio de ficar só”. Aqui fica clara a confusão que existe na mente das pessoas sobre as funções e as motivações que devem levar alguém a se casar. O medo da solidão é compreensível e humano. Mas novamente o problema é a falta de base bíblica para essa justificativa. “Não é bom que o homem viva só”, disse Deus, e deu a Adão alguém para fazer-lhe companhia, certo? Errado. Deu-lhe alguém para amar. Contra a solidão Deus inventou um santo remédio: amigos. Amizades, irmãos da igreja, parentes de sangue, muitas são as opções. Mas usar o casamento para aplacar a solidão é – expressão que ouvi recentemente – usar uma máquina de café para fazer pipoca. Uma coisa tem finalidades totalmente diferentes da outra. E se você jogar milho na cafeteira… prepare-se para o desastre. Então partir para um matrimônio com medo de ficar só demonstra falta de entendimento de que com Deus nunca estamos sós, em primeiro lugar. Mas aí entra o fator humano, ok, sejamos carinhosos. Se mesmo tendo Jesus em sua vida você sente falta de companhia humana, envolva-se em grupos de comunhão da igreja, faça amigos, busque contato com pessoas. Mas casar-se para isso? É anticristão.

Carência afetiva, pressão da igreja e desejo de ter filhos empataram em sexto lugar, com 0,68% dos votos. Analisemos cada item. Carência afetiva demonstra pessoas que não se bastam a si mesmas. Precisam de alguém que as elogiem, que lhes digam que são importantes, que exaltem-nas. Em geral isso tem origem em problemas da infância que geraram uma baixa autoestima. Novamente não há na Bíblia base para tratar essa questão por meio do casamento. É muito mais um problema a ser tratado em gabinete pastoral ou em consultório psicológico (e não há demérito algum em buscar auxílio psicológico) do que numa noite de núpcias. A pessoa precisa aprender a se amar sem precisar de um cônjuge que a ame por ela.

No caso da pressão da igreja isso é o absurdo dos absurdos. Decidir casar-se é uma opção individual que virá quando a pessoa certa chegar e não na hora em que a congregação quiser. Tive uma aluna de seminário que tinha decidido não se casar (uma opção de vida bíblica). A pobre era metralhada com piadinhas e gente tentando empurrar namorados para ela dia após dia. O cristão tem que perder esse péssimo hábito de cobrar dos irmãos o casamento. É uma fixação incômoda da Igreja e precisa parar, pois isso cria ansiedades e tomadas de decisão erradas. Se você conhece um solteiro na sua igreja não fique perguntando “e aí, quando sai o casório?!”. Você pode estar colaborando para um futuro adultério, divórcio ou coisa pior. Deixe cada um decidir sua vida, não ponha jugo sobre o pescoço de ninguém. Conduzir os irmãos a um caminho errado é pecado. A vida não é sua, não será você a arcar com as consequências então…não force a barra.

A enquete indicou ainda os 0,68% que veem como causa principal do casamento ter filhos. Isso é um erro gravíssimo do ponto de vista bíblico. Escute bem: filhos são a consequência e não a causa de um casamento. Quem casa para ter um doador doméstico de sêmen age de modo torpe. Engana o marido, faz votos mentirosos no altar, põe o carro na frente dos bois e subverte a ordem natural que Deus criou para a humanidade. Primeiro houve a Trindade. Depois Cristo nos fez filhos. E a Trindade não existe em função de seus filhos. Do mesmo modo, primeiro vem o casal, unido em amor, e depois os filhos – o resultado desse amor. Primeiro cresce a árvore, depois nascem os frutos. 2 Coríntios 12.14 diz “Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos”. Veja que essa passagem fala de herança, de legado, de uma ordem lógica. Os pais vêm primeiro, depois os filhos. Essa é a sequüência bíblica. Pensar nos filhos antes do pai ou da mãe é pura subversão dos propósitos de Deus em se tratando de motivações para o casamento. Logo, é pecado.

Penúltimo mais votado: “Pressão da família”, com 0,34% dos votos. Pobre de quem se casa por pressão da família. Une-se a quem não ama por insistência de quem ama. Por amor vive o desamor. Por esses só nos resta orar. E, por fim, com zero voto, “idade”. Aqui eu vejo a imperfeição da minha própria pesquisa, a famosa “margem de erro” em ação. Certamente são muitos, em especial mulheres, que se casam para “não ficar para titia”. Outro dia ouvi de uma irmã “Deus me livre de chegar aos 40 solteira e sem filhos!”. Sim, aqui a enquete falhou. Pois certamente há as que se casam porque todas as amigas já se casaram e elas ficaram por último. “Sobraram”. Querem viver o sonho da Cinderela. Querem entrar de branco na igreja. E o primeiro que passar pela frente disposto a topar a parada será a vítima.

A segunda pergunta

A segunda pergunta da enquete era “Se o cristão não encontrar uma pessoa que preencha o quesito que você apontou ele deve aguardar solteiro pelo tempo necessário ou deve casar-se assim mesmo?”. Aqui suspirei aliviado. A esmagadora maioria demonstrou o entendimento que Jacó demonstrou ao esperar o tempo que fosse pela amada. O entendimento de que não existe tempo certo, mas a pessoa certa: 94,95% afirmaram que é melhor permanecer solteiro pelo tempo necessário do que se casar pelas razões erradas. E, lamentavelmente, 5,05% disseram que seja qual for a razão que leve alguém ao altar, o melhor é se casar do que viver solteiro. Sinto pena por esses 5,05%, pois estão pondo como indispensável algo que o próprio Paulo disse que não era. Acredite: a Bíblia não considera o casamento imprescindível.

Veja que interessantes as palavras do apóstolo em 1 Coríntios 7.36-40: “Entretanto, se alguém julga que trata sem decoro a sua filha, estando já a passar-lhe a flor da idade, e as circunstâncias o exigem, faça o que quiser. Não peca; que se casem. Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas domínio sobre o seu próprio arbítrio, e isto bem firmado no seu ânimo, para conservar virgem a sua filha, bem fará. E, assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não a casa faz melhor. A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus”. Ou seja: Paulo diz que o casamento não é obrigação e não há idade para ele: o mesmo se aplica a virgens e viúvas. E, pela enquete, 95% da a Igreja estão conscientes de que é melhor permanecer solteiro pelo tempo que for do que se casar errado. Mesmo que essa consciência não se reflita da prática, pois embora saibam disso muitos se casam por razões esdrúxulas como “profecias” e “para ter filhos”.

Conclusão

Há muitos e muitos cristãos infelizes no casamento. Cerca de 1/4 dos casais cristãos acaba se divorciando e, pelo que mostra a enquete, isso ocorre porque se casaram por qualquer outra razão que não o amor, que é a motivação bíblica. Está você solteiro? Não tenha pressa. Não ceda a pressões. Não use cônjuges para realizar sonhos. Respeite aquele com quem você vai se casar. E, biblicamente, esse respeito se traduz em chegar até ele e dizer-lhe na cara, sem um pingo de dor na consciência pelo que está dizendo: “Meu amor, estou me casando com você porque te amo tanto que daria minha vida por você, como Cristo amou a Igreja”". Essa é a afirmação bíblica. Qualquer outra razão que tornasse essa frase uma mentira é puro mundanismo travestido de Cristianismo.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.



Autor: Mauricio Zágari
Fonte: http://apenas1.wordpress.com


Heresias em nome do amor


Foto/Imagem Heresias em nome do amor Estudos Biblicos

Deus é amor. Isso é um fato básico e inquestionável da fé cristã. Não é preciso ser um grande teólogo para apreender essa verdade; de fato, nem mesmo é preciso ser cristão para ter conhecimento disso. Mas existe algo sobre essa afirmação que merece uma reflexão: o que isso significa? Quais as implicações do fato de Deus ser amor? De que modo isso afeta a teologia em que acreditamos – e, por conseguinte, nossa vida prática? Pode parecer algo tão óbvio que nem mereça discussão, mas fato é que a má interpretação do conceito da essência amorosa de Deus é justamente a gênese de muitos e grandes problemas e até de heresias que têm surgido no seio da Igreja nesse início de século XXI.

Vamos pensar um pouco sobre isso então. A essência de Deus é o amor. Agora: nós, humanos, só conseguiremos compreender plenamente o que isso significa se formos capazes de encaixar esse conceito divino essencial no que cada um de nós percebe como sendo amor. Uma analogia, para ficar mais claro: imagine que numa ilha distante só existam pássaros brancos. Automaticamente, todos seus habitantes associam o conceito de “pássaro” à cor branca. Um dia você atraca nessa ilha, encontra um nativo e tenta explicar para ele o que é, digamos, um urubu. Se disser a ele apenas que “o urubu é um pássaro”, automaticamente ele vai visualizar o urubu como uma ave branca. Afinal, é o único conceito de “pássaro” que ele conhece. Do mesmo modo, se na concepção de uma pessoa o conceito de “amor” é X, se você lhe disser que “Deus é amor”, automaticamente esse indivíduo compreende como “Deus é X”. Mesmo que a essência de Deus seja, por exemplo, Y. É uma mera questão de formar um signo por significados e significantes adequados e compreendidos por todos.

Diante disso, a pergunta que devemos nos fazer é: o que a civilização brasileira do século XXI entende como sendo “amor”? Pois é ao detectarmos qual é o sentido que esse conceito tem no inconsciente coletivo do brasileiro de nossos dias que conseguiremos visualizar como essa mesma civilização compreende o fato de Deus ser amor. E é exatamente aqui que começa o problema, uma vez que o conceito primário de “amor” para você e para mim é totalmente alheio à Bíblia. Trata-se do amor dos contos de fadas.

Geração após geração, século após século, década após década, nós ensinamos para nossas crianças que “amor” é aquilo que ocorre entre um príncipe e uma princesa nas fábulas e histórias de ninar. Ou seja, um grande e utópico sentimento destituído de implicações práticas, exigências ou contrapartidas. As inocentes histórias que crescemos ouvindo de nossos pais, professores, desenhos animados e outras fontes de formação de conceitos condicionam pavlovianamente gerações inteiras a abraçar uma ideia de amor que, antes de qualquer coisa, é um sentimento meloso, paternalista e ultraprotetor.

Repare: a princesa vê o príncipe e, apenas por olhar para aquela figura divina passa a amá-lo eternamente (e vice-versa). Não o conhece. Mal ou nunca conversou com ele. Às vezes a donzela está até mesmo dormindo e só toma conhecimento do “amado” após o beijo que arranca suspiros de todos. Isso na vida real seria tão esdrúxulo que se a sua filha decidisse se casar com um homem que mal conhecesse, no mínimo você teria uma séria conversa com ela. Mas nos contos de fadas… ah, o amor é lindo! E toda um geração cresce acreditando que amor é aquilo. Assim, somos condicionados desde os primeiros anos de nossas vidas a associar amor a uma sensação da qual nasce um relacionamento que não exige nada, que não tem contrapartidas – pois, afinal, o príncipe ama a princesa in-con-di-cio-nal-men-te, sem precisar renunciar a nada, sem uma gota se sacrifício. E mais: é o amor do príncipe que faz com que ele pegue a princesa nos braços e a carregue sem permitir que ela sue ou se canse. Que põe a capa sobre a poça de lama para que ela não suje o sapatinho de cristal. Que faz de tudo para que ela não tenha um incômodo sequer. É um amor de gente bastante mimada, convenhamos.

E, claro, esse amor dos contos da carochinha é complacente. A princesa nunca exige nada do príncipe. O príncipe não fica chateado com nada que a princesa faça. Eles apenas cantam e dançam, cavalgando sorridentes corcéis de crinas bem escovadas por prados verdejantes, cercados de cervos saltitantes e meigos coelhinhos de olhos grandes. É um amor de pura doação, poético, que não senta para cobrar atitudes. Que não demanda nenhuma renúncia. Basta entrar no castelo e a única exigência que se faz é que se seja feliz para sempre.

Esse conceito de amor de contos de fadas está tão introjetado no inconsciente coletivo que basta examinar as comédias românticas de Hollywood ou os grandes romances do cinema (que não passam de contos de fadas para crianças crescidas) e ver que o conceito se repete. Mais ainda: o modelo de sucesso das telenovelas da Globo justamente faz tanto sucesso porque segue a ideia introjetada no mais profundo de nossa mente desde nossa infância do amor-sentimento-nada-exigente: desde que haja aquele “sentir” arrebatador vale trocar o marido pelo amante, transar antes do casamento ou o que for e todos aplaudem. Sem exigir nada em troca, sem renunciar, sem se sacrificar pelo outro: basta suspirar, dar um grande beijo na boca e… ai ai…

Dor torna-se, então, por essa perspectiva, um conceito alienígena ao amor dos contos de fadas. Sofrimento quem impõe é a bruxa má, o príncipe jamais permitiria que sua princesa furasse um dedinho numa agulha de roca. Tristeza? INCONCEBÍVEL! Repare: o amor do conto de fadas é aquele em que (e isto é um ponto fundamental!) o ser amado vive feliz para sempre.

Pois é esse conceito de “amor” que ensinam a todos nós desde a nossa primeira infância, pela leitura de continhos de fadas, depois pelos desenhos animados, por fim pelos filminhos sentimentaloides. Somos condicionados, adestrados, ensinados, acostumados a que isso sim é amor.

O amor de contos de fadas aplicado a Deus

E de que modo esse conceito de amor de contos de fadas se aplica a Deus? Simples: quando então falamos que “Deus é amor”, automaticamente associamos o amor divino a esse tipo de amor fictício. Logo, enxergamos o amor de Deus como algo sentimental. Meloso. Poético. Que jamais poderia exigir do ser amado renúncias. Que torna inconcebível a ideia de sacrifício. Que exclui veementemente o amador permitir o sofrimento do amado. O Deus que é amor se torna, assim, um ser que não pode de jeito nenhum exigir algo de quem Ele ama, porque, na nossa cabeça, isso o tornaria alguém destituído de amor. Na nossa concepção de amor, formatada por anos de condicionamento à base de contos de fadas, telenovelas e filminhos água com açúcar, um Deus de amor jamais poderia exigir contrapartidas, jamais poderia estabelecer bases, sua aliança com o ser amado seria complacente, de autoanulação, uma eterna devoção dEle a nós. Uma eterna lua-de-mel.

E mais: por essa perspectiva, o amor de Deus tornaria inconcebível que o ser amado por Ele sofresse, sentisse dor, passasse maus bocados. O ser amado por Deus, na nossa mente pré-programada por contos de fadas, tem obrigatoriamente que fazer com que sejamos…felizes para sempre. O príncipe celestial jamais permitiria que a sua princesa-noiva-do-Cordeiro sofresse, pois senão ele não seria o príncipe, seria a bruxa. Então, a ideia de alguém que ama e permite o sofrimento do amado é um contrassenso, não conseguimos admitir, não aceitamos. E começamos a encaixar a nossa revolta em conceitos bíblicos: um Deus que ama mas permite o sofrimento não tem… graça.

É aí que começam a surgir os problemas – um nome elegante para heresias. Para o indivíduo condicionado ao conceito do amor de conto de fadas, um Deus que ama não permitiria que milhares morressem num tsunami, pois aí ele não seria o príncipe, seria a bruxa. Um Deus que ama não permitiria que centenas morressem num deslizamento de terra na região serrana do Rio, pois aí ele não seria o príncipe, seria a bruxa. Um Deus que ama não permitiria que milhões fossem para o inferno, pois aí ele não seria o príncipe, seria a bruxa. Um Deus que ama não imporia um código de ética, pois aí ele não seria o príncipe, seria a bruxa – e uma bruxa legalista. Um Deus que ama não exigiria o cumprimento aos seus mandamentos dolorosos, pois aí ele não seria o príncipe da graça, seria a bruxa do legalismo. Um Deus que ama não teria verdades absolutas, pois aí ele não seria o príncipe, seria uma bruxa que transforma conceitos como “dogma” e “doutrina” em palavrões abomináveis. E esse conceito humano, infantil e fictício de amor começa a tomar ares de teologias.

E nós adoramos isso! Adoramos que Deus não mande muitos para o inferno, senão o amor não venceria no final e não viveríamos felizes para sempre. Adoramos que Deus não esteja no controle das tragédias, senão o amor não venceria no final e não viveríamos felizes para sempre. Adoramos que Deus não exija de nós que nos sacrifiquemos para cumprir seus mandamentos, senão o amor não venceria no final e não viveríamos felizes para sempre. Adoramos que Deus nos proponha uma graça frouxa e destituída de renúncias daquilo que nos é conveniente e agradável por obediência e submissão a Ele, senão o amor não venceria no final e não viveríamos felizes para sempre. Confeccionamos teologias que fazem do Deus da Bíblia um deus de contos de fadas. Ou seja: um Deus que viva o amor como Cinderela, Branca de Neve ou Rapunzel viveram. Mas não é isso que a Bíblia diz.

O conceito bíblico do amor

A Bíblia Sagrada nos revela muitos aspectos da pessoa de Deus que os contos de fadas jamais associam aos seus personagens apaixonados. O mesmo Jesus que é a suprema prova do amor dvino (Jo 3.16; Fp 2.7-9) é o Deus encarnado que afirma: “Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá’ será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para o fogo do inferno” (Mt 5.22). Ou ainda, que devemos ter medo “daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno” (Mt 10.28), ou seja, Deus. Não dá para imaginar isso sendo falado sobre o príncipe da Branca de Neve, não é? Logo, por associação, na cabeça da civilização adestrada pela ficção pueril não dá para imaginar isso sendo falado sobre o Deus da Bíblia.

Assim, as pessoas, confusas com esse suposto paradoxo, começam a buscar explicações. De repente, o Deus que permitiu que Jó passasse por mais de 40 capítulos de sofrimento, dor, decepção, lágrimas e angústia é apenas fruto de uma fábula. Jó agora deixou de existir. virou uma metáfora. Aquele fato nunca aconteceu. Pois o Deus que ama como nos contos de fadas jamais deixaria que seu querido passasse por aquele sofrimento. Agora o Deus da Bíblia não controla mais forças da natureza e outras calamidades, pois um Deus que ama como nos contos de fadas e nos filmes de Julia Roberts e Sandra Bullock jamais estaria de acordo com genocídios, tsunamis, terremotos, Hitlers, Pol Pots e similares. Não, isso não condiz com o caráter de um Deus que quer que sejamos felizes para sempre.

Então, dizemos que o Deus que controla as forças da natureza é uma referência às deidades greco-romanas-pagãs que as controlavam. Esquecemos que Jesus acalmou o vento e a fúria dos mares com uma ordem, esquecemos que o Senhor conteve as águas do Mar Vermelho e do rio Jordão, consideramos inconcebível que esse Deus tenha provocado o dilúvio de Noé, que dizimou milhares. Ah, claro – dizem os teólogos adeptos do deus de contos de fadas – essas histórias são metáforas, são fábulas. Embarcamos no liberalismo teológico, numa teologia de relacionamento ou de universalismo que põem para fora do ser de Deus a pontapés os seus propósitos insondáveis, os seus planos elevados, a sua realidade infinitamente superior. Forjamos um deus que não compactuaria com dores e sofrimentos, quando Isaías 53 nos afirma que Jesus foi “ferido”, “moído”, “oprimido” e “afligido” – e isso desde antes da fundação do mundo.

Dizem esses teólogos poéticos que Deus jamais determinará o sofrimento das pobres vítimas da tragédia no Japão. Mas a Bíblia diz sobre o próprio Filho Unigênito do Deus que é amor que “ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” (Is 53.10). Sobra a leitura de 1 Coríntios 13 mas falta a leitura de Romanos 9, por exemplo, onde o Deus que é amor afirma: “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão” (Rm 9.15). E aos que não concebem um Deus que não aja segundo as vontades humanas ou a teologia dos contos da carochinha, o apóstolo Paulo dá o ultimato cinco versículos à frente: “Mas quem é você, ó homem, para questionar a Deus?” (Rm 9.20). E logo depois: “E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos de sua ira, preparados para a destruição?”. Olha só: o Deus que é amor se ira! Uma ira, aliás, explicitada em numerosas passagens, como Nm 22.22; Dt 4.25; Dt 6.15; Dt 7.4; Jo 3.36; Rm 1.18; Rm 2.5; Rm 3.5; Rm 5.9; Rm 9.22; Ef 5.6; Cl 3.6; Hb 3.17; Hb 4.3; Ap 14.10; Ap 14.19; Ap 15.1; Ap 15.7, entre outras.

Sim, o amor de Deus convive com sua ira. E o não-cumprimento de sua vontade exige o cumprimento da justiça divina. Pois a Bíblia escancara de Gênesis a Apocalipse o fato incontestável de que Deus tem um código de certo/errado. Ou seja: por definição, tem um padrão moral. Um padrão ético. E exige de nós que o cumpramos, mesmo que precisemos renunciar a nossas vontades, ao que nos é conveniente, ao que fazemos em nome de uma graça barata. “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama”, diz Jesus em Jo 14.21. O mesmo Jesus de amor que em Jo 14.15 vaticina: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Sim, o amor de Deus está condicionado à obediência a seus mandamentos (ou: normas, dogmas, decretos ou o nome impopular que se queira dar a aquilo que o Senhor determina que façamos em cumprimento a Sua vontade). E como Jesus é o Deus da graça, fica claro que sua graça e seu amor trafegam em conjunto com a obediência a seus mandamentos. O que, na cabeça de muitos, faria dele um Deus legalista, veja você.

Sim, pois há aqueles que apostam na teologia do complacente Deus Papai Noel, um velhinho bonachão que nos vê desobedecer seus valores (explícitos nos mandamentos da graça) e passa a mão na nossa cabeça, quando o Deus da Bíblia, que é amor, afirma: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” (Mt 10.38, 39). Ou seja, é um Deus que exige renúncia por amor a Ele. Renúncia de nós, de nossos desejos, de nossas vontades, de nossos prazeres, daquilo que nos é mais conveniente, daquilo que exige esforço de nós. Mas graça não é sinônimo de moleza. “O Reino dos céus é tomado à força” (Mt 11.12). Quer desfrutar do amor e da graça de Deus? Então ouça o que a encarnação do amor diz: “”Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34).

Conclusão

Vivemos dias em que um conceito equivocado sobre o que significa “amor” está fazendo muitos cristãos acreditarem que o Deus que é amor não é mais soberano sobre tudo o que acontece, ou não condena mais os filhos da perdição ao fogo eterno, ou não exige obediência à custa de renúncia pessoal. Pintamos um Deus que, em nome de um amor que não é o amor bíblico, nos isenta de sofrimentos ou nos dispensa do cumprimento de seus mandamentos.

O Amor bíblico está longe de ser o amor dos contos de fadas. O Amor bíblico permite que José passe décadas sofrendo como escravo e presidiário por um bem maior. O Amor bíblico permite que o príncipe do Egito passe 40 anos no deserto de Midiã e depois mais 40 no deserto do Sinai para cumprir seus planos soberanos. O Amor bíblico entrega Seu Filho unigênito para sofrer injustamente por multidões que não mereciam. Isso é o Amor bíblico: um Amor que custa caro. Que é dado pela graça, mas que custa no mínimo o preço da obediência e do respeito à vontade soberana de Criador dos Céus e da Terra. É um Amor que não isenta aqueles que são mais amados de serem “torturados (…) enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados” (Hb 11.35-37).

O Amor bíblico é sacrificial. É um Amor que permite catástrofes e sofrimentos porque a mente de Deus é muito mais elevada que a nossa e chega a ser arrogante tentar compreender o porquê de o Senhor optar por permitir tragédias que, dentro do grande esquema das coisas, poderão cumprir um propósito maior que não entendemos (afinal “agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido”). O Amor bíblico cumpre a Justiça divina e condena muitos sim à perdição eterna, pois é a profundidade do vale que determina a altura da montanha da eternidade ao lado de Cristo. O Amor bíblico exige do barro a coerência de obedecer de modo submisso ao oleiro, sem julgar que a renúncia de vantagens pessoais configure ausência de graça ou legalismo.

O Amor de Deus, o Amor bíblico, entrega Cristo para a cruz. Entrega o Cordeiro inocente para a humilhação, a tortura, a dor e a morte, pois sabe que a leve e momentânea tribulação redundará num eterno peso de glória. E não somos melhores que o Cordeiro. Não estamos isentos de humilhação, tortura, dor e morte. E, se nós, japoneses, moradores da região serrana ou qualquer outro passa por isso, temos a certeza de que Deus está no controle e que todas as coisas contribuem para o bem dos que o amam e andam segundo o seu propósito.

Afinal, reconhecer que Deus é amor quando tudo vai bem é fácil. Difícil é confessar esse amor no meio do sofrimento, da perda, da lástima, do apedrejamento, da perda de entes queridos, de um casamento dissolvido, do desemprego, da fome, da miséria. Bem-aventurados os que creram nesse amor sem ter visto sua expresão poetica. Bem-aventurados os que não se guiam por vista, mas por fé. E, afinal… não é isso que é fé? Crer com perseverança no amor de Deus quando tudo ao nosso redor tentar nos fazer acreditar que Deus não nos ama?


Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Autor: Mauricio Zágari
Fonte: http://apenas1.wordpress.com


Pastor que manipulava cobras nos cultos morre picado por uma cascavel



Mary Papenfuss, no Newser.com [via Blog do Fabiano Caldas] Um pastor pentecostal, nos EUA, que costumava carregar cobras venenosas durante os serviços religiosos morreu após uma picada de cascavel. Mack Wolford, que acabava de completar 44 anos, foi morto por uma cobra que ele tinha possuído por anos, relata o Washington Post.

Ele foi mordido durante um culto ao ar livre em um parque estadual, e ele esperava que seria um “regresso a casa como nos velhos tempos, “com as pessoas falando em línguas, e a manipulação de cobras seria um “grande momento”, disse ele em sua página no Facebook. Wolford foi mordido na coxa quando ele se sentou ao lado da cascavel durante o culto. Ele foi levado para casa de um parente para se recuperar, mais tarde foi levado às pressas para um hospital local, onde foi declarado morto.

Wolford acreditava que a Bíblia exige que os cristãos tem que lidar com cobras venenosas para testar sua fé em Deus, e permanecer firme em sua crença de que eles não vão ser picados, ou serão curados se forem atacados. “Morte por picada de cascavel é insuportável. O veneno ataca o sistema nervoso, e é cruel e horrível quando acontece”, disse um especialista em cobras ao Post. Wolford era filho de um pregador que também manipulava cobras e que morreu após uma picada de cobra quando Wolford tinha 15 anos.

Em Newser.com via Fabiano Caldas via Pavablog

Aqui no Brasil, claro, temos destes também. Só que aqui os falsos profetas são mais espertinhos e usam umas cobras paraguaias. Este ai do vídeo, que merecia uma picada também, para ver se toma prumo na vida e para de contar que viu galinha profetizar e outras patacoadas.


Popout




Fonte:Genizah



CID GUERREIRO Cantor convertido fala de Xuxa, direito autoral e fé em entrevista


Cid Guerreiro


Difícil achar um único brasileiro que nunca tenha escutado "Ilariê", composta em 1987 - há 25 anos - por Cid Guerreiro para "Xou da Xuxa 3". Com 10,5 milhões de cópias, o álbum entrou para o Guiness Book como o disco nacional com o maior número de vendas, e “Ilariê” ficou 20 semanas em primeiro lugar nas paradas em 1988.

Além do sucesso nacional, a música foi traduzida para 80 línguas, afirma o cantor ao iG, por telefone, de Fortaleza, onde mora atualmente.

Músico gospel há oito anos, desde que foi levado a um louvor na casa de Carla Perez e Xanddy, Cid afirma que ganhou "rios de dinheiro" com direitos autorais na época do lançamento de "Ilariê", mas que hoje essa renda "não é como deveria".

Afirmando sempre que "não quer mais ganhar almas, e sim cuidar de almas", o baiano conta que está se preparando para entrar com uma ação contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), órgão responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução musical no país.

Cid afirma que pretende cobrar o Ecad porque não estaria recebendo os direitos referentes à execução da música em buffets infantis e em carnavais fora de época. Procurado pela reportagem do iG, o Ecad diz que não tem conhecimento de qualquer irregularidade: “Nunca soubemos que essa música ainda era tocada em carnavais ou buffets”.

Leia abaixo a entrevista com Cid Guerreiro.

iG: Como está a sua vida hoje?

Cid Guerreiro: É a melhor fase da minha vida. Antes tinha fama, sucesso e dinheiro, mas nada disso se compara com o que tenho hoje.

iG: O que tem feito?

Cid Guerreiro: Nesta semana, estou entrando em estúdio para gravar meu terceiro CD gospel, só de louvor e adoração.

iG: Você continua com o mesmo visual ripongo-relax...

Cid Guerreiro: Não mudei por fora, e sim por dentro. Meu coração hoje é limpo, puro e cristalino.

iG: Como aconteceu a sua conversão à religião evangélica?

Cid Guerreiro: Há oito anos, quando estava em São Paulo, tive uma noite muito difícil, não conseguia dormir. Na manhã seguinte, fui convidado para ir a um louvor na casa de Carla Perez e Xanddy.

iG: Foram eles que lhe apresentaram à palavra de Deus?

Cid Guerreiro: A reunião acontecia na casa deles. E como estava há anos fora do Brasil (ele passou uma temporada na Argentina), assim que cheguei, achei que fosse pegadinha de TV. Mas quando o bispo Ivo Dias começou a orar, percebi que Deus bateu na porta do meu coração. Comecei a chorar sem parar, levantei a mão involuntariamente e pedi a confirmação de Deus.

iG: Você ainda ganha dinheiro com "Ilariê”?

Cid Guerreiro: Sim, mas não como deveria. Nos anos 1980, ganhei muito dinheiro, a música foi gravada em 80 dialetos. E hoje é tocada no mundo todo, em todos os buffets infantis, assim como em todos os carnavais fora de época. Deveria estar rendendo muito mais do que está.

iG: Na época dizia-se que a música tinha um pacto com o diabo.

Cid Guerreiro: Não, nunca teve esse teor demoníaco. Hoje sou evangélico, mas já fui espírita, do candomblé, e não tem nada a ver. “Ilariê” vem de hilariante, engraçado, assim como "Tindolelê".

iG: Você disse que teve muito sucesso antes, mas sua vida não era boa. Do que se arrepende?

Cid Guerreiro: Hoje, com a palavra, tenho felicidade no coração e minha vida é maravilhosa. Não tenho do que me arrepender, eu era o que muitos são hoje, mas agora não quero mais ganhar almas, e sim cuidar de almas.

iG: Recentemente a Xuxa concedeu uma entrevista reveladora ao "Fantástico", na qual dizia ter sido abusada quando criança. O que achou disso?

Cid Guerreiro: Xuxa é uma figura linda, oro muito por ela para que encontre o verdadeiro Deus. Sinto que ela está passando por um momento difícil, se sentindo muito fraca. Mas há 25 anos, quando lancei "Ilariê", todos nós vivíamos como uma família e era excelente.

Fonte: IG 

Por Antonio Wilmar





Porque eu não misturo Evolução com Bíblia.


.
Estes são resumidamente os motivos para eu entender que Deus criou todas as coisas em 6 dias literais:

1. Filosófico. 
O darwinismo e o cristianismo são cosmovisões conflitantes e diametralmente opostas. Resumindo: são água e óleo mesmo! De um lado está o naturalismo / materialismo e do outro o teísmo cristão. Portanto, é uma contradição de termos um cristão ser darwinista.

2. Químico. 
A inviabilidade da evolução química põe o machado na raiz da árvore da evolução bioquímica. O mecanismo naturalista de Darwin não é a explicação mais provável para o surgimento da vida ou do primeiro ser vivo (Luca) e, consequentemente, de toda a diversidade de espécies. Para que a vida surgisse ao acaso ao longo de bilhões de anos seria necessário uma cascata de milagres químicos! Assim, a teoria darwinista se torna falaciosa.

3. Exegético. 
Gênesis 1 foi escrito por Moisés ao povo liberto da escravidão do Egito. Quando o registro da revelação foi feito, é razoável entender que os leitores originais não endossavam a idéia evolucionista de mundo. Além dessa questão exegética básica, também é preciso considerar a dificuldade em entender os dias de Gn 1 como períodos longos de tempo. Isso porque simplesmente as palavras tarde e manhã aparecem no texto bíblico. Mas se alguém defende a interpretação de eras em vez de dias de criação, necessita ainda harmonizar satisfatoriamente as eras geológicas da Evolução com a sequência de criação apresentada pela Palavra de Deus (pois elas não são iguais) e ainda mostrar porque os seis primeiros dias devem ser entendidos como eras e o sétimo, não. Não dá pra ignorar essas dificuldades hermenêuticas, a não ser que a Evolução seja um dogma tanto nas ciências naturais quanto na teologia.

4. Teológico. 
A evolução pressupõe morte. Não é possível haver evolução numa espécie sem que haja morte de alguns e sobrevivência de outros. Isso é um princípio inerente à teoria. Sendo assim, aceitar ou acomodar a Evolução na Bíblia é um grande erro, pois segundo as Escrituras morte só adentrou no mundo vivo com o pecado (Rm 6.23), ou seja, antes de Gn 3 não havia morte! Dessa forma, a teoria da evolução de Darwin é, por assim dizer, excluída do cenário interpretativo de Gn 1 e 2.


Por Antonio Wilmar




Deus usa ousados, não medrosos. Ide...! IDE...?


Jesus nos deixou uma missão em Marcos 16.15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”.


O profeta Isaías já tinha sido constrangido a isso, veja em Isaias 6.8: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”.

Nós também oramos:
- Senhor, eis-me aqui, envia-me a mim. Lindo né!! O Senhor diz:
- Vai, o mundo é a sua igreja. Nós, respondemos:
- Senhor, eu não estou pronto, preciso aprender mais, tenho medo de fazer besteira.

Nesta tarde, eu estava meditando, entristecido, inconformado com líderes totalmente despreparados nas igrejas; pessoas com pouco conhecimento bíblico se tornando pastores com um intensivão de alguns dias. Meu Deus, como está a sua igreja. Pastores, ovelhas doentes, gerando ovelhas doentes.

Daí o Senhor me trouxe a memória os textos acima.
Temos o livre arbítrio, não quer ir, não vá, porém, o evangelho precisa ser pregado, a seara é grande os seifeiros são poucos e, Deus usa quem se dispõe. Eles não conhecem, não estão preparados, mas, se dispõe, estão obedecendo, estão indo no meu lugar, no seu lugar e, no de tantos que pensam e agem como nós.

Deus usa os corajosos, 2 Timóteo 1.7 diz: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”.

Se parasse aí já seria constrangedor, mas, não para, pois somos corresponsáveis pelos atos praticados por aqueles que foram no nosso lugar, por conta da nossa omissão e medo. Um dia, vamos dar conta dos nossos atos a Deus, como alerta o Apóstolo Paulo aos Romanos 14.12: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.

Enquanto pessoas despreparadas, porém, destemidas e ousadas estão cumprindo a ordenança do Ide, estamos em nossas poltronas confortáveis, assistindo novelas que corrompem os bons costumes e, criticando aqueles que arregaçaram as mangas e se dispuseram a propagar as boas novas do evangelho de Cristo, apesar de suas limitações.

Estudamos, aprendemos, ouvimos a Palavra e não saímos do lugar.

- Mas Deus, tento fazer as coisas direito, tenho temor do Senhor e nada dá certo; Porque?

A Bíblia diz em Mateus 6.33: “...buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

O que seria a Justiça divina?
Quem está sendo instrumento de Deus?
Pense nisso.

Graça e Paz
Fonte: http://www.reflexoesevangelicas.com.br 



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Léo Moura fala da sua conversão, fé e futebol


Agora evangélico e prestes a ser batizado, Léo Moura (foto), lateral do Flamengo, revela visão, nega fanatismo e dá receita para Rubro-Negro superar momento conturbado.

Aos 33 anos, na idade de Cristo, Léo Moura firmou sua comunhão com o Evangelho. O jogador trocou os shows de pagode pelos cantos de louvor que não saem do som do carro e servem até como toque de celular. Na comemoração dos gols, o símbolo feito com os três dedos representa a Santíssima Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo. Do plano divino para o terrestre, o jogador, que tem sete anos de Flamengo, diz que a fase conturbada não pode virar desespero. Ele prega a paz, diz que teve visões e revela que não pede vitória em suas preces.

- Não é fanatismo, porque sempre tive fé. Creio e estou no caminho de Deus, mas não sou fanático. Sempre fui à igreja, agora com mais frequência. Procuro tranquilidade, passar mensagem para alguns companheiros, e sabendo dividir. Não posso deixar que as coisas da religião se misturem com o profissional. No início deste ano pude mergulhar de cabeça, até porque é uma coisa que tem me feito muito bem, profissional e pessoalmente. Cada dia melhoro como pessoa – afirmou Léo Moura.

O lateral-direito diz que teve premonições durante alguns sonhos e não teve dúvidas: era uma mensagem divina:

- Tive várias revelações, isso me aproximou ainda mais da igreja. Na Libertadores, na noite anterior ao jogo com o Emelec, eu tive um sonho onde via muitas pessoas orando por mim, eu corria em direção ao gol e marcava. Na primeira bola do jogo, eu fiz como estava no sonho. Aquilo era uma mensagem de Deus que se realizou.

Quando entra em campo, mãos erguidas ao céu, Léo Moura não pensa em orar pelos três pontos, mas pede, sim, proteção até para os adversários:

- Quero deixar claro que não peço para ganhar, peço proteção para me livrar das contusões, para livrar nosso time de alguma coisa grave, e também para livrar o adversário. Do outro lado têm pessoas que também são evangélicas.

No som do carro de Léo Moura e no toque do celular, os hits do momento são músicas de Thales Roberto e outros pastores evangélicos famosos por seus testemunhos.

Open in new window- Agora, mudou. Você vai tirando algumas músicas. Fui chamado através do testemunho do Thales Roberto, que hoje virou meu amigo, junto com a Fernanda Brum, que além de ser pastora da minha igreja é um louvor que eu gosto muito. Tem a Bruna Carla. São músicas que pessoas de fora também gostam – disse o jogador.

Léo Moura irá se batizar na igreja evangélica no mês que vem. Ele se prepara para dar seu primeiro testemunho e explica o gesto que usa com os três dedos em riste:

- Mês que vem me batizo, tenho que me preparar espiritualmente, até porque o testemunho é uma coisa muito séria. Quero mostrar para as pessoas que esse é o caminho. O gesto dos três dedos é da Santíssima trindade, Pai, Filho, Espírito Santo. A galera da base do Flamengo já está pegando esse símbolo.

Momento conturbado e sondagem do Cruzeiro

Léo Moura recebeu sondagens do Cruzeiro, mas nenhuma proposta formalizada. O jogador tem contrato com o Flamengo até o fim do ano, quer ficar, mas acredita que uma cartada oficial possa ser dada a qualquer momento, já que Celso Roth é admirador do seu futebol.
Diante do agitado ambiente do Flamengo, Léo Moura sabe como se reza a missa rubro-negra:

- Temos que ter tranquilidade, paz. Já passei por tudo no Flamengo, essa fase não é a primeira vez. Se não tiver tranquilidade para trabalhar, você não consegue jogar. Precisamos de resultado e não levar para o lado do desespero que é pior.

Fonte: Globo Esporte

O Raio X da Igreja evangélica no mundo



Um dos mais eficazes evangelistas que já viveu, Dr. Bill Bright fundador da Cruzada para Cristo e a Cruzada Estudantil para Cristo disse que o grande perigo para os novos convertidos é o que os aguarda dentro da igreja.

Preocupado com a falta de padrões morais dentro da igreja, antes de morrer em Julho de 2003, escreveu dois livros. Um livro sobre os 10 mandamentos e outro sobre a verdade do céu e o inferno. Bill estava preocupado em saber que o evangelismo moderno produzia joio e a igreja estava perdendo seu padrão de santidade e seu temor por Deus.

Hoje o discurso que tornou o ‘amor’ em tolerância ao pecado, atou mãos e pés da igreja em seu testemunho ao mundo. Esses são os dados oficiais colhidos de várias organizações cristãs*, revistas e de institudos de pesquisas. Os números foram publicados no livro “God Has a Wonderful Plan to your Life” ** de Ray Comfort:

45% dos evangélicos acreditam que o vício de jogar apostado não é pecado
49% dos evangélicos acreditam que viver a dois sem se casar não é pecado
49% dos crentes mantém fantasias sexuais por diversas pessoas
33% dos evangélicos nascidos de novo dizem que aborto não é pecado
13% dos cristãos nascidos de novo fizeram ou fazem aborto
53% dos evangélicos são viciados em pornografia na internet
30% dos pastores evangélicos são viciados em pornografia
50% dos crentes não acreditam na existência do diabo
50% dos evangélicos acreditam que Jesus tenha pecado em algum ponto
16% dos crentes acreditam que não devem repartir o evangelho
25% dos irmãos acreditam que a Bíblia tem falhas em seus princípios
41% dos evangélicos acreditam que a Bíblia e o Alcorão vieram de Deus
46% dos evangélicos não acreditam numa verdade absoluta de Deus
54% dos crentes acreditam que tudo na Bíblia é relativo
61% dos jovens evangélicos acreditam que boas obras os levarão ao céu
63% dos evangélicos acreditam que Budistas, Islâmicos e Cristãos oram ao mesmo Deus
58% dos evangélicos crêem que todas as religiões ensinam as mesmas verdades
74% dos jovens evangélicos trapaceiam em seus testes na escola
93% dos jovens crentes são desobedientes aos seus pais
63% dos jovens evangélicos agridem pessoas em momentos de ira
77%-81% dos jovens evangélicos se envolvem em roubos pela internet ou pirateiam produtos
88% dos filhos de casais evangélicos se desviam da igreja na adolescência ou juventude.

*Barna Group – Alan Guttmacher Institute – World Magazine – Internet survey of 6,000 pastors – Ethics of American Youth Survey – Southern Baptist Council on Family Life

Em uma declaração conjunta, os especialistas Josh McDowell e Ron Luce fizeram um anúncio aterrador: “Por incrível que pareça, ‘aceitar a Jesus’ e fazer parte de uma igreja faz pouca ou nenhuma diferença na vida, atitudes e comportamentos da pessoa. A maioria do povo que frequentam a igreja estão adotando ‘um cristianismo’, mas não o verdadeiro cristianismo.

A.W. Tozer escreveu: “Milhões de pessoas que foram levados a algum tipo de experiência ao aceitarem Jesus não foram na verdade salvas”. D. James Kennedy do Coral Ridge Ministries, fez uma observação semelhante: “A grande maioria das pessoas que são membros de igrejas hoje não são cristãos. Digo isso sem o menor medo erro. Me baseio em evidências empíricas de vinte e quatro de ministério examinando milhares de pessoas.

Ao ler as declarações dos homens acima me desagrava das críticas que recebi nesse mesmo blog quando eu escrevi que a igreja dos nossos dias é campo missionário.

Como poderia uma situação trágica dessas ter acontecido? Como um grande número de pessoas foram levadas a acreditar que eles são cristãos, quando na verdade eles não são? Você já se esforçou para entender como aquele teu parente que fez uma “Decisão por Cristo” não tem nenhum desejo pelas coisas de Deus? Por que os membros da igreja mostram pouca ou nenhuma evidência por sua fé? Há uma explicação.

O evangelista Ray Comfort acusa o evangelismo moderno com a principal causa na produção de Joio na igreja.

Mas o que é o evangelismo moderno? É o evangelismo que centraliza o homem. Pessoas são “envolvidas” na igreja por causa dos “benéficios” oferecidos a eles e não porque são pecadores buscando a salvação em Jesus Cristo.

Qual foi a última vez que você viu, na sua igreja, um apelo para que alguém se arrependa de seus pecados e receba Jesus como Senhor? Qual foi a última vez que seu pastor mencionou os Dez mandamentos na sua igreja? Qual foi a última vez que Jesus foi apresentado como “Aquele que recebe o pecador arrependido de seus pecados?” Noventa por cento da igreja não sabe relacionar os Dez mandamentos. Como alguém poderá ser santo se não sabe qual o padrão de santidade a seguir?

A igrejas apresentam Jesus como “aquele que vai encher seu coração, que vai te trazer paz, vai consertar seu casamento, te livrar das drogas, te dar um carro novo etc… Aqui está a ineficácia do evangelismo moderno. Quando Jesus é diminuido e sua ação é limitada aos desesperados ou quando Jesus é transformado em “milagreiro adulador” para que os homens não saiam da igreja.

A exemplo da geração de Israel que viram todos os milagres de Deus desde a sua saída do Egito para terra prometida mas que morreram no caminho. Assim é essa geração de evangélicos. Que apesar de receberem milagres não conhecem o Deus Santo que opera os milagres. Milagres não convertem e nem salvam ninguém. O evangelho pregado na sua integra sim.

Chega de milagres e campanhas de prosperidades que enchem a igreja de joio. O que TODO homem e mulher precisa é de um salvador que os livre da condenação pela qual o mundo já foi julgado. Quem é “abençoado” e vive em paz, segurança, tem bom casamento, não está nas drogas, não possui vazio interior, teve pais presentes, tem grana e é feliz TODAVIA quando confrontado pela lei moral de Deus, pelos dez mandamentos, lhes é revelado a sua condição de caído, inimigo de Deus e condenado. Nesse ponto TODOS os homens e mulheres são iguais. E todos precisam se arrepender e buscar a salvação que está somente em Jesus Cristo.

***
O título do livro de Ray Comfort “Deus tem um Plano Maravilhoso Para Sua Vida” é uma ironia do autor ao evangelismo moderno. via
Por Wesley Moreira


Fonte: http://www.julianofabricio.com

O que fazer com a Frustração?

Foto/Imagem DescriçãoImagem Estudos Biblicos

Frustração é a ação de impedir que um ser atinja o objetivo ao que tende pela sua própria dinâmica. Estado em que se encontra o organismo quando depara com um obstáculo mais ou menos importante no caminho que o leva à realização completa de um comportamento.

O pior é que frustração detona uma serie de sentimentos nocivos. As frustrações que advém a nossa vida despertam volições quais a raiva é uma espécie de gatilho que detona distúrbios emocionais que afligem a alma.

São muitas as coisas que nos frustram. Falta de dinheiro para adquirir um produto. Quando você faz um negócio esperando resultados positivos e alguém te prejudica. Uma festa que você aguardava, mas não foi convidado. A falta de reconhecimento profissional, não se sentir correspondido, um sentimento de querer sem ser querido.

A verdade é que a frustração pode nos levar a uma autocomiseração o de sentirmos –nos diminuídos com a nossa auto-estima baixa. Perder uma oportunidade de emprego ao qual almejava. Se isso não for imediatamente resolvido através de atitudes certas vai desencadear um mal maior.

Embora o terreno das frustrações possa ser vasto – inclui todos os tipos de dificuldades que o ser humano está sujeito –, no âmago de cada frustração encontra-se uma estrutura fundamental: o choque entre um desejo e uma realidade imutável.

“Eu queria isso, mas a realidade é outra”. O cenário de minhas expectativas foi radicalmente mudado em outra geografia. O que fazer? Imediatamente dar a volta por cima através de uma decisão de não deixar que sentimentos medíocres me invadam a alma. É como fazer uma barreira na minha mente com assertivas praticas para conter e fazer uma represa das frustrações que poderão se tornar numa inundação de ressentimentos de ira e magoas.

Você tem que entender que urgente trabalhar com as perdas e as frustrações e fazer dessas coisas ferramentas para buscar o amadurecimento espiritual e emocional para viver acima da mediocridade. Algumas coisas a pensar diante de uma frustração:
A vida é cíclica

Crie esse condicionamento mental, isso é de suma importância, pois o momento em que frustrações nos atingem são quando nossas expectativas referentes aos nossos sonhos são almejados com todas as forças do ser. Há coisas para determinados ciclos da vida que não se encaixam no momento em que pensávamos que se encaixariam. Você vai amadurecer com a aparente derrota de uma expectativa frustrante. Pense: “Não era meu momento” Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Teu momento vai chegar. Pense como agiu Calebe; quais foram às expectativas dele com relação à conquista da terra prometida. Os Espias deram um relatório negativo da terra exceto Josué e Calebe. Veja como Ele tratou a questão cíclica durante 40 anos que teve que adiar seu sonho de conquistar o Hermon. :

“Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela”.

(Nm 13:30). Apesar de todo seu entusiasmo e dedicação Deus puniu a nação adiando o sonho da posse da terra para mais 40 anos. Deus prometeu que no futuro por causa da atitude de Calebe ele receberia sua porção no tempo certo. Calebe entendeu e confiou em Deus, pois a vida tinha lhe ensinado que ela é cíclica. 40 anos mais tarde ele pode tomar possa da promessa da conquista da terra. “Salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos; porquanto perseverou em seguir ao Senhor”.(Dt 1:36)
A Vida é uma escola

Frustrações na vida são inevitáveis.

Quem melhor assimila essa verdade são os poetas que aprendem a destilar poemas das frustrações e das decepções na vida. Se a vida é uma escola é porque Deus nos prepara para projetos que são maiores que nossa existência terrena. Pense na vida como um vestibular para a eternidade. Pense no ser eterno que somos e que nossa breve vida terrena é apenas um tempo, e que a eternidade com seus mistérios aguardam os que forem aprovados e aprendem a extrair as lições que a vida nos ensina e nos prepara para a eternidade. A vida quer nos ensinar a ser feliz, isso porque A felicidade é estado de ser. Não é algo a ser alcançado tem tudo a ver com o estilo de vida que se leva. É um sentimento de bem estar consigo mesmo. Você constrói a felicidade no coração, o centro das decisões de tua vida. Um mergulho introspectivo dentro de você mesmo para fazer avaliações dos sentimentos que nos habitam.

A felicidade não tem nada a haver com idade e nem com estado físico em que se encontra, mesmo doente é possível experimentar a felicidade.

Ser feliz é saber coordenar os sentimentos e extirpar sentimentos, frustrantes aqueles que trazem destruição emocional que como enxurrada da chuva querem te levar ao caos existencial para você perder a fé e a esperança.

Ser feliz é extrair das pequenas coisas grandes emoções. Ser feliz é nunca desistir de quem te ama e mesmo quando as coisas derem erradas transformar os erros em lição de vida.
Frustrações na vida são inevitáveis

Pense que enquanto viveres por aqui você se decepcionará com alguém e geralmente as frustrações acontecem com as pessoas aos quais mais amamos.

Não deveria ser assim, mas é. Tanto quanto amanhã é um novo dia da mesma maneira alguém vai te frustrar.

Somos assim, temos a tendência de nunca agradar, isso porque a causa maior de todas as nossas motivações somos nós mesmos. Essa insatisfação que procede dentro de nossa própria natureza egoísta, frustra-nos a nós mesmos quando pensamos em ter atitudes altruístas e às vezes nos quedamos surpreso e decepcionados por causa da nossa vã consistência.

Bem se é para me conformar diante das frustrações acho que esses argumentos são suficientes para entendermos que precisamos ser bons alunos na escola da vida.

As frustrações vem sobre dois tipos de pessoas no mundo. As fracas e as fortes. Ao fracos, restam o isolamento, auto comiseração e a amargura e o julgamento e deixar-se vencer por esses sentimentos medíocres e passar por essa vida sem perceber a beleza das cores assistir os acontecimento do mundo em preto e branco. A melhor coisa para os fracos é ir morar no lado escuro da lua. Para os fortes é a grande oportunidade de amadurecer. Os fortes aprenderão a arte da tolerância, da paciência, do perdão. Os fortes avaliarão o outro lado das perdas. Como um escultor que da forma ao mármore frio pelo cinzel, os fortes esculpirão suas personalidades, tendo coragem para viver e humildade para vencer. Lembrem-se As frustrações são obstáculos imprevisíveis para você ver as belezas da vida na adversidade e nas contrariedades.

Nele, o único que não nos frustra e nos ensina a graça de superar frustrações.




Autor: Pedro Luiz De Almeida

Fonte:http://www.midiagospel.com.br




Por que Deus quis escrever a Bíblia?


Você já parou para pensar a razão de Deus ter escolhido justamente um livro como forma de perpetuar sua revelação específica? Ele poderia ter optado pela tradição oral ou por uma série de outros meios, mas não: o Todo-Poderoso quis se revelar por meio de tinta no papel. Será que isso não nos diz nada?

Claro que quando falo “livro”, devemos lembrar que os manuscritos originais (os “autógrafos”) não foram livros como os conhecemos hoje (formato historicamente chamado de “códice”). As cartas e os textos originais em que as verdades sagradas foram registradas eram provavelmente pergaminhos feitos de plantas ou superfícies elaboradas com couro de animais – a tecnologia disponível na época em que cada texto foi escrito – e em formato de rolos enormes. Mas, independente do formato, entendemos que o recurso de registro daquilo que o Autor da Biblia escolheu foi tinta sobre uma superfície. O que hoje e por muitos séculos ganhou o formato que conhecemos por livro.

Reconhecido isso, voltamos à questão inicial: por que um livro? Quando analisamos a importância da literatura ao longo da História, começamos a achar pistas que responderiam essa pergunta.

1. Livros provocam reflexão. Leitura exige silêncio e concentração. Para ler é preciso uma certa introspecção, distanciamento de vozes e ruídos externos. Por isso mesmo, ler nos leva a um isolamento do mundo exterior, o que proporciona reflexão. E o Evangelho exige reflexão, uma vez que se espera que o leitor receba a mensagem, pense e, ao ser tocado pelo Espirito Santo, mude suas atitudes. Logo, o livro é o melhor meio de transmitir uma mensagem destinada a mudanças de vida, de valores e de atitudes.

2. Livros são acessíveis. O texto escrito nos permite voltar a ele quantas vezes quisermos. Se Deus tivesse escolhido, por exemplo, transmitir sua revelação por meio de uma casta de homens que decorassem as palavras sagradas e as declamassem do alto de um minarete diariamente não poderíamos recorrer quando quiséssemos a esses homens. Livros estão à mão. Podemos buscá-los a cada momento que quisermos em busca de comunhão, esclarecimento, respostas, consolo, exortação. Por isso a tradução do texto bíblico para a língua do povo a partir dos originais grego, hebraico e aramaico e, posteriormente, do latim foi tão importante: permitiu que eu e você tivéssemos acesso fácil, rápido e ilimitado às palavras inspiradas.

3. Livros viajam. No meio editorial existe um jargão que se refere ao potencial que um livro tem de alcançar o maior número possível de pessoas. Quando um editor de livros pergunta “esse livro viaja?”, o que ele quer saber é se aquele livro tem potencial de permanecer sendo lido por muito tempo, de ser traduzido em outras línguas etc e assim alcançar muitos leitores. A Biblia em formato de livro tem esse potencial. Ela ultrapassa fronteiras. Ela passa de pai para filho. Ela perpetua seu conteúdo.

4. Livros não erram. Todo mundo já brincou de telefone sem fio. Palavras ao vento são passíveis de erros, de gafes, de falhas. Mas o preto no branco é imutável, está ali, registrado. Naturalmente, é possível haver equívocos na copiagem ou na tradução, mas aquilo que uma vez está registrado não se altera. É fonte segura.

5. Livros só se perpetuam se o conteúdo for relevante. Se um livro tem conteúdo irrelevante ele vai deixar de ser editado, não será reeditado, ninguém mais o venderá nem comentará sobre ele e essa obra se perderá na história. Então, inversamente, se algum livro chegou até as suas mãos décadas ou mesmo séculos após seu lançamento você pode ter certeza de que contém um conteúdo que pelo menos vale a pena ser lido – mesmo que você discorde dele. Por isso é tão importante ler obras que tenham cinco séculos de vida ou mesmo textos como “Confissões”, de Agostinho de Hipona, escrito há 1.600 anos. E o conteúdo da Bíblia dispensa comentários, por isso a tamanha difusão.

Deus não escolheu por acaso a tecnologia literária para se revelar. Ele escolheu o recurso mais eficiente e transformador. Por isso, ter um livro em mãos é uma honra. Poder segurar uma obra que atravessou os séculos mudando e influenciando vidas é um privilégio. Livros são tesouros.

Diante dessa realidade, confesso que me assombro ao ver quão pouco o povo de Deus lê. Embora o índice de leitura estatisticamente seja maior no Brasil entre evangélicos do que entre membros de outras religiões, ainda assim é irrisório. E, quando lemos, muitos de nós preferem ler bobagens de autoajuda gospel, textos sobre vitória, relatos fantasiosos sobre batalha espiritual, obras escritas por aquele pastor ou aquela pastora que aparece na televisão… e ignoramos tesouros da literatura cristã. Temos à disposição pérolas da teologia bíblica, como “A imitação de Cristo”, de Tomás-à-Kempis; “As Institutas”, de Calvino; as obras de Dallas Willard, John Piper, Sam Storms, Richard Foster, Alister McGrath e tantos outros que têm dado brilho ao pensamento teológico e devocional… mas damos preferência a certas leituras que valem menos que palha.

Outro problema é que, do tempo escasso que temos ao nosso dispor, preferimos gastar horas e horas e horas assistindo a programas de televisão que não servem para absolutamente nada. Nada! Chega a ser risível. A televisão é um meio que não gera frutos, se formos pensar epistemologicamente. Meu Deus, o que nossos cérebros fizeram de errado para lhes impinjamos tamanho castigo? Me perdoem os amantes da TV, mas não consigo supor que se Deus fosse transmitir sua revelação nos nossos dias ele faria num teledocumentário. Ou uma minissérie. Simplesmente porque programas de TV não promovem nenhuma reflexão. Nenhuma mudança de vida. Nenhum avanço. Nenhuma revolução. Nenhuma transformação. Nada, nada, nada. São mero entretenimento feito para ser esquecido.

Somos uma civilização encantada pela irrelevância. Faça um exercício de memória e tente imaginar a quantidade de assuntos diferentes que passaram diante de seus olhos na tela da TV durante, digamos, uma semana. Experimente, faça isso ag. Eu espero.
Pensou? Conseguiu lembrar?

Se por acaso foi capaz de lembrar de algo, rsponda agora: quantos desses assuntos de fato são importantes? Quantos enlevaram sua alma? Quantos fizeram você ajudar mais o próximo? Quantos fizeram de você uma pessoa melhor? Quantos te fizeram menos carnal e mais espiritual? E, tá bom, esqueça o aspecto espiritual: quantos tiveram qualquer importância de fato na sua vida? Ou foram apenas um monte de entulho de imagens e sons que invadiram sua mente e não produziram nenhum benefício?

Muitos de nossos pastores estão deixando de ler. Com isso, põem de lado a pregação das verdades fundamentais da fé para desperdicar preciosos momentos de pregação falando sobre aquilo que está na pauta dos telejornais e programas de debate de auditório. Como não têm substância, não pregam pão, pregam jujubas. Esquecemos da relevância do que foi consagrado no livro para a irrelevância do que está sendo explorado na TV.

Fico imaginando Deus ouvindo as conversas do seu povo e pensando que teve tanto trabalho para perpetuar suas verdades por um meio tão fantástico como um livro e agora os que se chamam pelo seu nome pautam o diálogo pelo que veem entre um plim plim e outro. Com uma Igreja formada no máximo por má literatura ou horas e horas de TV, não é de se espantar que o meio evangélico esteja tão cego, surdo e nu como está hoje. O que nos espera? Tenho até medo de pensar.

A boa notícia é que esse quadro pode ser revertido. Para isso, precisamos passar menos horas na frente da televisão. E passar mais tempo lendo bons livros. Deixar de consumir audiovisuais prontos e mastigados e absorver aquilo que faz nosso cérebro se desenvolver. Temos que ler mais. Pensar mais. Malba Tahan já dizia que “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”. Imagine então isso aplicado à nossa vida espiritual.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.



Autor: Mauricio Zágari

Fonte: http://apenas1.wordpress.com



Você ainda ouve a voz de Deus? Ou ELE não fala mais?





“Ah, Israel, se me ouvisses..”. Sl 81.8

NADA É MAIS RECOMPENSADOR DE QUE OUVIR O QUE DEUS TEM A NOS DIZER.

A Bíblia diz explicitamente que Deus ainda fala tão poderosamente quanto nos dias em que ela foi escrita. Sua voz espera se ouvida. “Ah, Israel, se me ouvisses..”.

1. PORQUE DEUS FALA HOJE?

Nosso Deus não se isolou do mundo, nem das pessoas. É um Deus que se comunica.

* ELE NOS AMA TANTO QUANTO AMAVA AS PESSOAS NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO

- Quando somente uma pessoa fala e outra só escuta, não existe comunhão.

- Deus ainda nos fala hoje porque deseja estabelecer conosco um relacionamento de amor que envolve uma comunhão entre as duas partes.

* DEUS NOS FALA, PORQUE PRECISAMOS DE SUA ORIENTAÇÃO DEFINIDA E DECISIVA EM NOSSAS VIDAS.

- Tal como aconteceu com Josué, Moisés,Jacó Noé.

- Como seus filhos precisamos de seus conselhos para sermos eficazes na tomada de decisões.

* DEUS NOS FALA HOJE, PORQUE ELE SABE QUE NECESSITAMOS DE CONSOLO E SEGURANÇA COMO ACONTECIA COM OS CRENTES DE OUTRA ERA.

* DEUS NOS FALA HOJE, PORQUE DESEJA QUE O CONHEÇAMOS.

2. COMO DEUS FALOU NOS DIAS DO ANTIGO TESTAMENTO?

Se Deus ainda fala, de que forma Ele o faz? Como foi no Antigo Testamento.

DEUS FALOU POR REVELAÇÃO DIRETA: (Gn.12:1-3) Abraão e os demais patriarcas.

DEUS FALOU POR MEIO DE SONHOS: (Gn.37:6-11)

DEUS FALOU POR MEIO DE SUA PALAVRA ESCRITA. (Ex.20; 2Tm.3:16)

DEUS FALOU POR MEIO DOS PROFETAS. (Hb.1:1)

DEUS FALOU POR MEIO DE CIRCUNSTÂNCIAS. (Jz.6:11-40) A história de Gideão.

DEUS FALOU POR MEIO DE ANJOS. (Jz.6:11-12)

3. COMO DEUS FALA HOJE?

* POR MEIO DE SUA PALAVRA. (SL.1)

A revelação escrita é a verdade progressiva a respeito de Deus anunciada pelo próprio Deus.(2Tm.3:16; Sl.119:9)

(Sl.119:130) “Ao meditarmos na palavra de Deus, com um pedido ou decisão; Ele fala conosco”.

Às vezes Deus nos leva a mesma mensagem várias vezes.

* ATRAVÉS DO ESPIRITO SANTO. (At.13:2)



Na verdade a maneira principal pela qual Jesus falou no Novo Testamento foi pelo Espirito Santo.

Hoje Deus fala ao nosso espírito pelo Seu Espírito que vive, habita e permanece em nós.

É UMA FALA AO CORAÇÃO (ISm.16:7)

“SE ANDARMOS DIRETAMENTE NO ESPIRITO, SUBMISSOS AO SEU PODER, TEMOS O DIREITO DE ESPERAR OUVIR DE DEUS TUDO AQUILO QUE PRECISAMOS. O ESPIRITO SANTO QUE VIVE EM NÓS E FALA CONOSCO DEVERIA SER A MARCA NATURAL DE NOSSO ESTILO DE VIDA COMO CRENTES”. (Ef.2:22)

* POR OUTRAS PESSOAS. (At.8:6-8)

Através de pessoas nas mãos de Deus. Às vezes ele usa a simplicidade das crianças.

* CIRCUNSTÂNCIAS

Seja uma observação; uma leitura; um acontecimento inesperado.

4. MANEIRAS QUE DEUS CAPTA NOSSA ATENÇÃO

“A FALA DE DEUS A NÓS MERECE NOSSA CONCENTRAÇÃO MÁXIMA”.

Para evitar que fiquemos insensíveis à Sua voz, Deus tem seus meios de captar nossa atenção.

Podemos estar envolvidos com nossos negócios ou com nossa família, mas, se ouvirmos Deus falando conosco, imediatamente saberemos o que fazer. O problema é que nem sempre andamos no Espirito.(Gl.5:16). Há ocasiões que escolhemos fazer as coisas a nosso modo. Estamos caminhando tão depressa em determinada direção que se, Deus falar conosco, não o ouviremos, pois não estamos em sintonia cm ele.

UM ESPIRITO INQUIETO

Veja Ester 6:1, o Rei Assuero perdeu o sono e foi ler as crônicas.

Creio que uma das maneiras mais simples pelas quais Deus consegue captar nossa atenção é fazer-nos inquietos.



Podemos estar dando seqüência normal a nossa vocação etc..quando uma inquietação começa a surgir dentro de nós. Dessa maneira, a inquietude pode nos levar a ouvir a voz de Deus.

UMA PALAVRA DE OUTRAS PESSOAS

- IISm.12 – Natã repreende Davi.

- Conselhos de homem de Deus: Pastor; conselheiro, e pregações na igreja.

- IICr.10 – Roboão preferiu ouvir os jovens, não aos anciãos.

BÊNÇÃOS (Rm.2:4)

Bênçãos incomuns: Espirituais ou materiais. ELE SABE DE NOSSO FUTURO E AGE COMO UM PAI QUE PROVÊ E ACIMA DE TUDO: AMA.

ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS

CONCLUSÃO: QUE DEUS NOS AJUDE A SERMOS SENSÍVEIS A SUA CONSTANTE VOZ. A VERDADE É QUE DEUS SEMPRE ESTÁ FALANDO CONOSCO.

QUANDO FOI A ULTIMA VEZ QUE VOCÊ OUVIU A SUA VOZ, OU ELE NÃO NOS FALA MAIS?

Fonte: AD Perus

 http://www.reflexoesevangelicas.com.br