terça-feira, 3 de abril de 2012

A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO

A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO:
A VISÃO DO CRISTOGLORIFICADO

TEXTO ÁUREO = “Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o quevive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho aschaves da morte e do inferno” (Ap 1.1 7,18).

VERDADE PRÁTICA = Embora humilhado e ferido de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou e,gloriosamente, voltará como rei dos reis e Senhor dos senhores.

LEITURA BIBLICA  = Apocalipse 1: 9 – 18

INTRODUÇÃO

Vv. 1-3. Este livro é a revelação de Jesus Cristo; toda a Bíblia oé, porque toda a revelação vem de Cristo e tudo se relaciona a Ele. Seu temaprincipal é expor os propósitos de Deus acerca dos assuntos da Igreja e dasnações, segundo se relacionam com ela, e do fim do mundo. Tudo isto acontecerácom toda certeza, e começarão a acontecer dentro de pouco tempo. O próprioCristo é Deus e tem luz e vida em si, mas como Mediador entre Deus e o homem,recebe instruções do Pai. A Ele devemos o conhecimento do que temos que esperarde Deus e do que Ele espera de nós. O tema desta revelação são as coisas que embreve devem acontecer. E pronunciada uma benção para todos os que lêem ouescutam as palavras desta profecia. Aqueles que investigam a Bíblia têm uma boaocupação. Não basta ler e ouvir; devemos manter em nossa memória, afetos e naprática as coisas que aqui estão escritas, e seremos abençoados na obra. Até osmistérios e as dificuldades deste livro, que estão unidos às revelações deDeus, são adequados para imprimir na mente um temor reverente e para purificara alma do leitor, ainda que este não discirna o significado profético. NenhumaOutra parte das Escrituras expõe mais plenamente o Evangelho, e adverte melhorcontra o mal que é trazido pelo pecado.

Vv. 4-8. Não pode haver verdadeira paz onde não há verdadeiragraça; onde a graça for será seguida pela paz. Esta benção é concedida no nomede Deus, da santa Trindade, um ato de adoração. Primeiro nomeia-se ao Pai,descrito como Senhor, que é, que era e que há de vir, eterno e imutável. OEspírito Santo é chamado de “os sete espíritos”, o perfeito Espírito de Deus,em quem há diversidade de dons e operações. O Senhor Jesus Cristo foi, desde aeternidade, uma testemunha de todos os conselhos de Deus. Ele é o Primogênitodos mortos, que por seu poder ressuscitará o seu povo. Ele é o Príncipe dosreis da terra; por Ele os conselhos destes são derrogados, e diante dEle oshomens são responsáveis por prestar contas. O pecado deixa uma mancha de culpa e contaminação na alma. Nada podetirar esta mancha, senão o sangue de Cristo, e Cristo derramou o seu própriosangue para satisfazer a justiça divina e comprar o perdão e a pureza para oseu povo.

Cristo faz dos crentesreis e sacerdotes para Deus, o seu Pai. Como tais eles vencem ao mundo,mortificam o pecado, governam os seus próprios espíritos, resistem a Satanás,prevalecem com Deus em oração e julgarão o mundo. Ele os tem feito sacerdotes,lhes deu acesso a Deus, capacita-os para oferecer sacrifícios espirituaisaceitáveis; por estes favores, eles lhe dão domínio e glória para sempre.

Ele julgará ao mundo. Oapóstolo chama atenção a esse dia no qual todos veremos a sabedoria e afelicidade dos amigos de Cristo e a loucura e a desgraça de seus inimigos.Pensemos freqüentemente na Segunda Vinda de Cristo. Ele virá para terrordaqueles que o ferem e o crucificam de novo em sua apostasia; Ele virá paraassombro de todos os ímpios.
Ele é o Princípio e oFim; todas as coisas são dEle e para Ele; Ele é Todo-Poderoso; é o mesmo,Eterno e Imutável. Se desejamos ser contados com os seus santos na glóriaeterna devemos nos submeter agora voluntariamente a Ele, recebê-lo e honrá-locomo Salvador, pois cremos que virá a ser o nosso juiz. Oh! Há muitos quedesejariam nunca morrer e que não houvesse um dia de juízo!

Vv. 9-11. O consolo do apóstolo é que não sofreu como malfeitor,mas pelo testemunho de Jesus, por testemunhar de Cristo como Emanuel, oSalvador; o Espírito de glória e de Deus repousou sobre este perseguidoapóstolo. O dia e a hora desta visão foi o dia do Senhor, o dia do repousocristão, o primeiro dia da semana, observado em memória da ressurreição deCristo. Nós que o chamamos “Senhor nosso”, deveríamos honrá-lo em um diapróprio. O nome mostra como este dia sagrado deveria ser observado; o diareservado ao Senhor deveria ser dedicado absolutamente a Ele, e nenhuma de suashoras deveria ser empregada de forma sensual, mundana ou em diversões.

Ele estava em uma atitudeséria, celestial e espiritual, sob a influência da graça do Espírito de Deus.Os que desejam desfrutar da comunhão com Deus em um dia dedicado ao Senhor,devem procurar tirar os seus pensamentos e afetos das coisas terrenas. Se oscrentes são impedidos de observar um santo dia dedicado ao Senhor, asordenanças públicas e a comunhão dos santos, por necessidade e não por própria opção,podem buscar consolo na meditação e nos deveres secretos da influência doEspírito; ouvindo a voz e contemplando a glória de seu amado Salvador, e decujas palavras de graça e poder confinamento algum ou alguma circunstânciaexterior os pode separar. E dado um alarme com o som da trombeta, e logo oapóstolo ouviu a voz de Cristo.

Vv. 12-20. As igrejas recebem a luz de Cristo e do Evangelho, emostram-na a outros. Elas são os castiçais de ouro; devem ser preciosas epuras; não somente os ministros, mas os membros delas; assim a nossa luz devebrilhar diante dos homens, para que possamos levar outros a dar glória a Deus.O apóstolo viu o Senhor Jesus Cristo aparecer em meio aos castiçais de ouro.Ele sempre está com suas igrejas, até o fim do mundo, enchendo-as com luz, vidae amor. Estava vestido com um manto até os seus pés, talvez representando a suajustiça e o seu sacerdócio, como Mediador. Esta vestimenta estava cingida comum cinto de ouro, que pode denotar quão preciosos são o seu amor e afeto porseu povo. Sua cabeça e cabelos brancos como a lã e a neve podem representar asua majestade, pureza e eternidade.

Seus olhos como chamas defogo podem representar seu conhecimento dos segredos de todos os corações e dosacontecimentos mais distantes. Seus pés, como de bronze reluzente que arde emum forno, podem denotar a firmeza de seus desígnios e a excelência de seusprocedimentos. Sua voz, como o som de muitas águas, pode representar o poder desua palavra para resgatar ou destruir. As sete estrelas simbolizavam osministros das sete igrejas às quais o apóstolo deveria escrever, e a quemCristo sustentava e comandava. A espada representa a sua justiça e a suapalavra, que alcança até a divisão da alma e do espírito (Hb 4.12); seu rostoera como o sol, quando brilha clara e fortemente; a sua força é extremamentebrilhante e capaz de cegar os olhos mortais que tentam contemplá-la.

O apóstolo estavasurpreendido com a grandeza do brilho e da glória em que Cristo lhe apareceu.Devemos estar contentes em andar por fé enquanto estivermos aqui na terra. OSenhor Jesus disse palavras de consolo: Não temas. Palavras de instrução,dizendo quem era o que havia aparecido daquela maneira. Sua natureza divina: oPrimeiro e o Último. Seus sofrimentos anteriores: esteve morto, e os seusdiscípulos o viram na cruz. Sua ressurreição e vida: venceu a morte e é a vidaeterna. Seu ofício e autoridade: o domínio soberano sobre o mundo invisível,como juiz de tudo, de cuja sentença não há apelação.
Ouçamos a voz de Cristo erecebamos as dádivas de seu amor; por que Ele se ocultaria daqueles por cujospecados morreu? Então, obedeçamos a sua Palavra e entreguemo-nos totalmenteàquEle que dirige todas as coisas retamente.
               
                                                  A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO  -  01 - 

Como temos visto, o Livro de Apocalipse, é o livro das visões de João, oapóstolo, quando este esteve preso e exilado na Ilha de Patmos, por causa daPalavra de Deus e do seu amor a Jesus. Patmos era uma pequena ilha no Mar Egeu,para onde eram encaminhados os prisioneiros mais perigosos na época do ImpérioRomano. Podemos perceber como os pregadores da Palavra de Deus no primeiroséculo eram tratados, uma vez que eram considerados como os piores criminosos.

 No capítulo 1 do livro, João estádescrevendo sua primeira visão na ilha. Nesta visão ele pode contemplar oSenhor Jesus em toda a sua manifestação de glória. Ele nos traz uma das maislindas descrições do Filho de Deus nos céus, aquele que foi morto, mas ressuscitoue hoje esta à destra de Deus, vivendo sempre a interceder pela sua Igreja, Rm8:34, "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quemressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós".

Já vimos alguns pontos nesta visão: Suas vestes compridas, simbolizando suaglória; seu cinto de ouro sobre o peito que tem como símbolo seu poder parajulgar; sua cabeça branca, simbolizando sua eternidade; seus olhos de fogo, seupoder de penetrar todas as coisas, nada ficando escondido de sua presença."QUEREMOS VER NESTA NOITE, MAIS ALGUNS ASPECTOS DA APARÊNCIA DE CRISTO EMSUA GLÓRIA":

                                          SEUS PÉS SEMELHANTE AO BRONZE POLIDO
Vs. 15, "os pés,semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como vozde muitas águas".

1. Embora o Filho do Homem glorificado,estivesse vestido com uma roupa comprida, seus pés não estavam cobertos, porémvisíveis como o bronze reluzente, (brilhante).

a. A expressão "bronze polido", vem do termo grego"calkolibanov" calkolibanos (calkos=bronze; laban=embranquecer),referência a "algum metal como ouro, se não mais precioso" (BíbliaOnline SBB). Seus pés, estavam descalços, assim como ficavam descalços os pésdos sacerdotes durante a ministração perante o Senhor em Israel.

b. O brilho de seus pés resplandecia como o fino bronze incandescente numafornalha, debaixo de uma alta temperatura. A idéia aqui é de um latão branco,grandemente aquecido até se tornar brilhante ao extremo e intolerável à vistahumana.

2. O latão, ou bronze, simboliza algumascoisas na Palavra de Deus:
b. Simboliza poder e perseverança:

- Zc 6.1, "Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis que quatro carrossaíam dentre dois montes, e estes montes eram de bronze". Pense napujança, na magnificência desses montes altos brilhando em função do bronze,matéria com a qual foram construídos. É assim que Satanás, e nossos inimigosnos vêem. Somos aos seus olhos "montes de bronze".

- Ml 4.13, Levanta-te e debulha, ó filha de Sião, porque farei de ferro o teuchifre e de bronze, as tuas unhas; e esmiuçarás a muitos povos, e o seu ganhoserá dedicado ao SENHOR, e os seus bens, ao Senhor de toda a terra". Asunhas de bronze, nesta passagem das Escrituras, demonstram o poder de guerra deIsrael para esmagar as nações inimigas. Notem que este poder de guerra não énato da nação, mas sim dado pelo Senhor. É o Senhor quem nos capacita para aBatalha, quando nos defrontamos com os nossos inimigos. É o Senhor quem pelejapor nós, Êx 14:14, "O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis".

b. Simboliza a firmeza do Juízo divino, como visto no altar de bronze e naserpente:

- Êx 27.1-7, "1 Farás também o altar de madeira de acácia; de cincocôvados será o seu comprimento, e de cinco, a largura (será quadrado o altar),e de três côvados, a altura. 2 Dos quatro cantos farás levantar-se quatrochifres, os quais formarão uma só peça com o altar; e o cobrirás de bronze. 3Far-lhe-ás também recipientes para recolher a sua cinza, e pás, e bacias, egarfos, e braseiros; todos esses utensílios farás de bronze. 4 Far-lhe-ástambém uma grelha de bronze em forma de rede, à qual farás quatro argolas demetal nos seus quatro cantos, 5 e as porás dentro do rebordo do altar parabaixo, de maneira que a rede chegue até ao meio do altar. 6 Farás também varaispara o altar, varais de madeira de acácia, e os cobrirás de bronze".Devemos pensar que o altar era o lugar onde acontecia os sacrifícios, econseqüentemente o lugar onde os pecados eram expiados, perdoados. Era ali quea ira de Deus contra o pecado era aplacada, acalmada. Um fato interessantesobre o altar estava nos quatro chifres, que servia de proteção a uma pessoafugitiva que ficava em segurança quando corria e se agarrava a eles.

- Nm 21.8-9, "8 Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora,põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá. 9 FezMoisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido poralguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava". O contexto destapassagem esboça a realidade da mortandade que estava ocorrendo no meio do povode Deus em razão de sua desobediência, por reclamar do alimento servido porDeus (Maná), chamando-o de "pão vil" (v. 5), considerando como melhoresas comidas que comiam como escravos no Egito. Deus então, mandou para oacampamento "serpentes venenosas", que picavam e espalhavam a morteno meio do povo. A "serpente de bronze", construída pela ordem deDeus, era o alívio, o escape, pois quem fosse picado por uma serpente venenosasó escapava da morte quando olhasse para ela. Esta "serpente debronze", prefigurava Cristo, quando foi erguido no Monte Calvário, sendo asalvação para aqueles que olhassem para ele, João 3:14, "E do modo por queMoisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem sejalevantado".

3. Outrora, os pés de Jesus palmilhavamas ruas de Jerusalém, em tarefas de misericórdia, os quais Maria lavou com sualágrimas, e que os homens cruéis cravaram no Calvário. Estes pés, são agoraos pés do vingador ao vir para pisar seus inimigos, Ap 14.19-20, "19Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, elançou-a no grande lagar da cólera de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora dacidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão demil e seiscentos estádios". Temos aqui a figura do lagar que era uma"Espécie de tanque grande, geralmente cavado em rocha, no qual várioshomens, com os pés descalços, pisavam as uvas para extrair delas o suco usadopara fazer vinho", Ne 13.15 (Bíblia Online SBB). Da mesma forma que a uvaseram pisadas pelos homens, nesta passagem vemos Jesus pisando os ímpios em suaira de julgamento.

4. Sim, os pés de Jesus como "latãoreluzente", "bronze polido", nos mostram o seu poder contraos inimigos, a ao mesmo tempo o se juízo que sobrevirá contra aqueles que orejeitaram.
                                                      SUA VOZ E SUA BOCA

Vs. 10, 12, 15, 16,"10 Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim,grande voz, como de trombeta, 12 Voltei-me para ver quem falava comigo e,voltado, vi sete candeeiros de ouro 15 os pés, semelhantes ao bronze polido,como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. 16 Tinha na mãodireita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. Oseu rosto brilhava como o sol na sua força". Dois pontos são importantespara serem destacados aqui:

1. A "voz". A boca é oinstrumento de saída da voz. O Apocalipse é o livro da "voz", cujapalavra, João usa por cerca de 50 vezes. A "voz" que João ouviucorresponde à voz do Ancião de Dias, descrito no Livro de Daniel, Dn 10.6,"o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos,como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido;e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente".

a. "Voz como de Trombeta"."A trombeta fala de "ruído" e "poder", anunciandoacontecimentos prodigiosos que sucederão ... era usada para alertar osexércitos romanos, colocando-os em estado de prontidão militar" (NovoTestamento Interpretado - Champlin). As trombetas anunciavam para os israelitaseventos como "Dia da Expiação", Lv 29.9; "empreendimentosmilitares", Jz 3.27, 7.18; "posse de novo rei", 1 Rs 1.34, 2 Rs9.13; "festividades religiosas", Sl 81.3; etc. Usava-se trombetaspara que o povo escutasse seu som e pelo tipo de toque pudesse saber o queestava acontecendo. A segunda vida de Cristo será incrementada com um fortetoque de trombeta, 1 Ts 4.16, "Porquanto o Senhor mesmo, dada a suapalavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro". Aqui emapocalipse, a voz de Cristo pela sua clareza, assemelha-se ao toque forte deuma trombeta.

b. "Voz como de muitas águas".O termo original "udwr" - hudor nos sugere que barulho produzido porestas "muitas águas", é semelhante ao barulho de uma grande cachoeiraou das ondas do mar quando agitadas. Normalmente nos chamados livros"apocalípticos", "águas", são símbolo de naçõesenraivecidas e turbulentas, Ap 17.15, "Falou-me ainda: As águas que viste,onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas". QuandoCristo aparecer no Juízo Final, sua voz clara, distinta e autoritária,abrangerá toda a terra, não ficando nenhuma nação sem ouvi-la. Ninguém poderáresistir ao poder sobrepujante de sua expressão. O salmista nos mostra que aterra se derreterá, quando Senhor proferir sua voz, Sl 46.6, "Bramamnações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve".

c. Quando Cristo andou na terra, sua vozse fazia ouvir através de seus ensinos com autoridade e homem nenhum falou comoEle, como nos descreveu João em seu evangelho: Jo 7.46, "Responderameles: Jamais alguém falou como este homem". Porém algum tempo depois suavoz foi ouvida pela última vez, como um forte brado no momento cruciante nacruz no Calvário, Mc 15.37, "Mas Jesus, dando um grande brado, expirou".É verdade que na cruz os inimigos do Senhor silenciaram sua voz, por meio desua morte física. Porém, agora é diferente. Sua voz é poderosa e silencia todasas vozes dos poderosos da terra.

2. A "espada de dois cortes quesaia de sua boca". Pode ser identificada aqui com a Espada doEspírito, que é a infalível Palavra de Deus. Vejamos alguns textos:

a. Ap 2.12, "Ao anjo da igreja emPérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de doisgumes".


b. Ef 6.17, "Tomai também o capacete da salvação e a espada doEspírito, que é a palavra de Deus".

c. Hb 4.12, "Porque a palavrade Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes,e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é aptapara discernir os pensamentos e propósitos do coração".

d. A expressão "espada de doisgumes", ou "espada do Espírito", que ocorre nos textoslidos, nos dá a idéia de um instrumento que possui corte em dois lados, como umpunhal. Ela alude ao alto poder de penetração que possui a Palavra de Deus. Épor esta razão que no texto de Hebreus, temos a verdade de que a "PalavraViva", penetra até as entranhas do homem (divisão entre alma e espírito,juntas e medulas), fazendo vir à tona até os mais profundos pensamentos eintenções do coração.

5. A Palavra que a voz proclama, será abase do juízo e da sentença divina quando Cristo aparecer para julgar a terra,Is 11.4, "mas julgará com justiça os pobres e decidirá com eqüidade afavor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o soprodos seus lábios matará o perverso". Nem mesmo Satanás, na figura doAnticristo, escapará do sopro da boca de Cristo, 2 Ts 2:8: "então, será,de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de suaboca e o destruirá pela manifestação de sua vinda". Como espada de doiscortes, a Palavra de Deus, salva, ou mata. É poderosa para disciplinar, oudestruir.

                               A HUMANIDADE DEJESUS - ENCARNAÇÃO  == 2 João 7

Jesus foi um homem queconvenceu aos que estavam mais próximos dele de que ele também era Deus. Suahumanidade não é posta em dúvida, Ao condenar aqueles que negavam que “JesusCristo veio em carne” (l Jo 4.2-3; 2Jo 7), João tinha por objetivo os mestresque substituíam a encarnação pela idéia de que Jesus era um ser sobrenatural(não Deus) que apenas parecia humano, mas que realmente apenas era assim naaparência, um mensageiro que não podia morrer pelos pecados.

Os Evangelhos mostramJesus experimentando limitações humanas: (fome, Mt 4.2; fadiga, Jo 4.6;desconhecimento de fatos, Lc 8.45-47) e tristeza (Jo 11.35,38).

A Carta aos Hebreusinsiste em que, se Jesus não tivesse compartilhado de todas estas facetas daexperiência humana — fraqueza, tentação, sofrimento .— não estaria qualificadopara ajudar-nos em tais provações (Hb 2.17-18; 4.15-16; 5.2,7.9). De qualquermaneira, sua plena experiência humana garante que a qualquer momento em nossorelacionamento com Deus podemos recorrer a ele, confiando no fato de que elepassou por isso antes de nós e é o ajudador de que necessitamos.

Cristãos que seconcentram na divindade de Jesus têm, às vezes, pensado que minimizar suahumanidade é motivo de honra para Jesus. Por exemplo, sugere-se, às vezes, queJesus esteve sempre consciente de sua onisciência e só fingia desconhecimentode fatos. Ou podia-se pensar que ele só fingia estar faminto e cansado porque,como uma espécie de super- homem, ele estava acima das necessidades daexistência diária.

Porém a Encarnaçãosignifica que o Filho de Deus possui uma só Pessoa, que existe em duasnaturezas, e que nada falta à sua natureza humana, exceto o pecado. A idéia deque as duas naturezas de Jesus eram semelhantes a circuitos elétricosalternativos, de moda que, às vezes, ele agia em sua humanidade e, às vezes, emsua divindade, é também uma idéia errada.
Jesus não podia pecar,mas podia ser tentado. Satanás tentou-o a desobedecer ao seu Pai através daauto-satisfação, da auto-exibição e da auto-exaltação (Mt 4.1-11), e a tentaçãopara fugir da cruz era constante (Lc 22,28; cf. Mt 16.23, e a oração de Jesusno Getsêmani).

Como ser humano, Jesusnão podia vencer a tentação sem luta; porém, como ser divino, sua natureza eraa de fazer a vontade de seu Pai (Jo 5.19,30), e, portanto, sua natureza era ade resistir e lutar contra a tentação até vencê-la, Desde que a sua naturezahumana era conformada à sua natureza divina, era impossível que ele falhasse nodecorrer da sua resistência. Era inevitável que ele suportasse as tentações atéo fim, sentindo toda a sua força, e emergisse vitorioso para seu povo. Do queocorreu no Getsêmani, ficamos sabendo quão agudas e agonizantes foram suaslutas, O resultado feliz para nós é que, “naquilo que ele mesmo sofreu, tendosido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.18).

A RESSURREIÇÃO DEJESUS == Lucas 24.2

A ressurreição de Jesusfoi um ato divino que envolveu todas as três Pessoas da Divindade (Jo 10.17-18; At 13.30-35; Rm 1.4). Nãofoi mera restauração do corpo físico desfalecido, tirado da cruz e sepultado.Foi uma transformação da humanidade de Jesus, que o capacitou a aparecer e adesaparecer e mover-se de forma invisível de um lugar para outro (Lc 24.31,36).

Foi a renovação criativado seu corpo, que o tornou agora corpo totalmente glorificado e não maissujeito à morte (Fp 3.21; Hb 7.16,24).

O Filho de Deus, no céu,vive no corpo e através do corpo e assim será para sempre. Em I Co 15.50-54, Paulo ensina que os cristãos que estiverem vivosna terra no momento em que Jes5 voltar passarão por transformação semelhante.Os que morreram em Cristo antes da sua vinda serão transformados do mesmo modoe jamais voltarão a morrer. O Cristianismo se apóia na certeza da ressurreiçãode Jesus corno fato ocorrido na história Os Evangelhos têm-na como seu pontoalto, como túmulo vazio e os aparecimentos do ressurreto, e o Livro de Atosinsiste nisso (At 1.3; 2.24-35; 3.15;4.10; 5.30-32; 13.33-37).

Paulo considera aressurreição como prova indiscutível de que a mensageiii a respeito de Jesus, comoJuiz e Salvador, é verdadeira (At 17.31;1 Co 15.1-11,20).

A ressurreição de Jesusdemonstrou sua vitória sobre a morte. (At2.24; I Co 15.54-57), vindicando-o como Justo (Jo 16.10) e revelando sua identidade divina ( Rm 1.4).

Ela o conduziu à ascensãoe ao seu atual Reino celestial. Garante o atual perdão e justificação do crente(Rm 4.25; 1 Co 15.17) e é aesperança de vida eterna para o crente em Cristo (Jo 11.25-26; Rm 6; Ef 1.18—2.10; Cl 2.9-15; 3.1-4).

A ASCENSÃO DE JESUS== Lucas 24.51

A ascensão de Jesus foium ato de seu Pai que consistiu em afastá-lo da visão dos discípulos, queestavam com os olhas fitos no céu (um sinal de exaltação), para dentro dumanuvem (um sinal da presença de Deus, At1.9-1 1).

Esse ato não foi umaforma de viagem espacial, mas o passo que se seguiu á ressurreição, o retomo deJesus da morte às alturas da glória. Jesus predisse a ascensão (Jo 662; 14.2,12; 16.5,10,17,28; 20.17),e Lucas descreve-a (Lc 24.50-53; At1.6-11).

Paulo a celebra e afirmao conseqüente senhorio de Cristo (Ef1.20; 4.8-10; Fp 2.9-1 1; 1 Tm 3.16).O autor da Carta aos Hebreus aplica essa verdade para encorajar os coraçõesdesfalecidos (Hb 1.3; 4.14; 9.24). Jesus Crista é o Senhor douniverso, fonte de enorme encorajamento para todos os crentes.

A ascensão, de certoponto de vista, foi a restauração da glória que o Filho tinha antes daEncarnação; de outro ponto de vista, foi a glorificação da natureza humana deum modo que nunca ocorreu antes e, de um terceiro ponto de vista, foi o começode um mina que antes não tinha existido dessa forma.

A ascensão estabelecetrês fatos:

1. O poderio pessoal de Crista. Ascensão significa elevação.Assentar-se à direita do Pai é ocupar a posição de soberano em nome de Deus (Mt 28.18; I Co 15.27; Ef 1.20-22; I Pe3.22).

2. A onipresença espiritual de Crista. No santuário celestial daSião celestial (Hb 9: 24; 12.22-24),Jesus é acessível a todos os que invocam o seu nome (Hb 4.14) e poderoso para auxiliá-los, em qualquer lugar do mundo (Hb 4.16; 7.25; 13.6-8).

3. O ministério celestialde Crista. O Senhor, como Rei, intercedepor seu povo (Rm 8.34; Hb 7.25).Embora pedir ao Pai seja parte de suas atribuições (Jo 14.16), a essência da intercessão de Cristo é a intervenção emnosso favor, ao invés de súplica em nosso benefício (como se sua posição fossede mera compaixão, sem status ou autoridade). Na sua soberania, ele agoraprodigaliza em nosso favor os benefícios que seu sofrimento ganhou para nós. Doseu trono, ele envia o Espírito Santo constantemente para enriquecer seu povo (Jo 16.7-14; At 2.33) e equipá-lo parao serviço (Ef 4.8-12).

A SEGUDNA VINDA DEJESUS – 01 ==  I Ts 4:16

O Novo Testamentoanuncia, repetidamente, que Jesus Cristo, um dia, voltará Sua segunda “vinda”ou “presença” (parousia, no grego) será a visita de um rei. O retomo de Cristoserá pessoal e físico (Mt 24.44; At1.11; Cl 3.4; 2Tm 4.8; Hb 9.28), visível e triunfante (Mc 8.38; 2Ts 1.10; Ap 1:7)

Na segunda vinda, Jesusporá fim à historia, ressuscitará os mortos e julgará o mundo (Jo 5.28-29) e conferirá aos filhos deDeus sua glória final (Rm 8.17-18, Cl3:4) Paulo diz que, então, Cristo entregará o reino ao Deus e Pai e sesujeitará ao Pai (1 Co 15.24-28, nota).Ao declarar isso, Paulo não quer dizer que Cristo terá sua honra reduzida, masque ele terá completado o plano que lhe foi atribuído por Deus para redimir oseleitos. No céu, os eleitos honrarão o Cordeiro que abriu o livro da salvaçãode Deus (Ap 5).

Segundo l Ts 4.16-17, avinda de Cristo será uma descida do céu, proclamada por uma trombeta, umapalavra de ordem e a voz do arcanjo. Os que tiveram morrido em Cristo serãoressuscitados, e os cristãos vivos sobre a terra serão elevados para seencontrarem com Cristo. Esse acontecimento marcará o fim da vida neste mundo,como a temos conhecido, e o começo da vicia de comunhão ininterrupta com Deus.A idéia de que os cristãos serão levados deste mundo por um período apos o qualCristo aparecerá ainda uma terceira vez para a segunda vinda tem sidoamplamente defendida, mas falta-lhe fundamento bíblico.


O Novo Testamentoespecifica muito daquilo que terá lugar entre as duas vindas de Cristo.Contudo, além da queda de Jerusalém no ano 70 d.C. (Lc 21 .20,24), essas predições tratam de processos contínuos aoinvés de eventos individuais e não oferecem nem mesmo uma data aproximada paraa segunda vinda de Jesus.

O mundo gentílico seráconvidado à fé (Mt 24.14), e osjudeus serão trazidos ao Reino (Rm 11.25-29, texto que pode prever ou não umaconversão nacional).

Haverá falsos profetas efalsos cristos (Mt 24.5,24; I Jo2.18,22; 4.3). Haverá apostasia da fé e tribulação para os fiéis (2Ts 2.3; lTm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 7.13-14;cl. 3.10). O “homem da iniqüidade” deve aparecer (2Ts 2.3-12). Nenhuma data pode ser deduzida dessas predições; aocasião da segunda vinda de Jesus permanece completamente desconhecida (Mt 24.36).

Cristo ensina que será umtrágico desastre para quem não estiver pronto quando ele voltar (Mt 24.36-51). A lembrança da suasegunda vinda deve estar sempre em nossa mente, encorajando-nos no nossopresente serviço cristão (1 Co 15.58)e ensinando-nos a viver prontos para encontrar Cristo a qualquer momento (Mt 25.1-13).

A SEGUNDA VINDA DEJEUS = 02

Cremos na segunda vindapremilenial de Cristo, em duas fases distintas. A primeira, invisível ao mundo,para arrebatar a sua Igreja da terra, antes da grande tribulação; a segunda, visívele corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante milanos (Zc 14.5; 1 Ts4.16,17; 1 Co 15.51-54; Jd 14;Ap 20,4).

Há alguns aspectos adestacar sobre a vinda de Jesus Cristo que formam o alicerce da doutrinaescatolôgica exarada nas Escrituras Sagradas, das quais não podemos nosafastar, pelo fato de serem o cerne da doutrina sobre as últimas coisas. Senão, vejamos:

O fato de sua vinda

O fato da vinda de Jesusé mencionado mais de trezentas vezes no Novo Testamento. O apóstolo Paulorefere-se ao evento umas cinqüenta vezes. A vinda de Jesus é uma das maisimportantes doutrinas do Novo Testamento. Assim disse o apóstolo dos gentios:“Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos oshomens” (1 Co 15.19).

A maneira de sua vinda

Será de maneira pessoal(Jo 14.3; At 1.10,11; 1 Ts 4.16; Hb 9.28; Ap 22.7). Há quem discorde da opiniãode que a vinda de Jesus seja literal e pessoal. Outros há que ensinam que amorte é a segunda vinda de Jesus. A Bíblia mostra, porém, que a segunda vindade Jesus não tem nada a ver com a morte, pois os mortos em Cristo ressuscitarãonessa ocasião. Quando o crente parte para a eternidade, ele vai para a presençade Deus, mas na vinda de Jesus é Ele que vem para nos buscar (Fp 3.20,2 1).

Alguns sustentam que avinda de Jesus foi a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Outros, noentanto, ensinam que Cristo veio no tempo da destruição de Jerusalém, no ano 70d.C. Nenhuma dessas afirmações tem base bíblica. Na vinda de Jesus, haverá duascoisas importantíssimas: a ressurreição dentre os mortos e a transformação doscrentes que estiverem vivos. Esses dois fatos não ocorreram ainda, masacontecerão no dia da vinda de Jesus (1 Ts 4.16-18).
A vinda de Jesus, aindaque oculta aos olhos do mundo, será literal e pessoal. Isso é possível porque,após a sua ressurreição, Jesus foi visto diversas vezes pelos discípulos.Porém, o mundo não o viu sequer uma vez. Enquanto a vinda de Jesus será motivode glória para aqueles que o esperam, será de sofrimento e agonia para osímpios.

O tempo de sua vinda

Muitos já tentaramdeterminar a data da vinda de Jesus, mas em nenhuma delas “o Senhor veio nahora marcada” pelos homens. Antes, os que tentaram estabelecer datas ficaramenvergonhados pelo fato de Jesus não ter vindo segundo suas previsões.  “Não vos pertence saber os tempos ou asestações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

O dia da vinda de Jesusnão foi revelado a ninguém. É um mistério oculto em Deus que será reveladosomente quando Jesus vier. Nós sabemos como será, mas não sabemos quando será(Mt 24.36). Segundo o que diz a Escritura, o arrebatamento da Igreja terá lugarno céu e nas nuvens (1 Co 15.5 1,52; 1 Ts 4.16). A palavra de Deus revela-nosque será de forma repentina.

Os destaques da vinda de Jesus

Há uma diferença entre oarrebatamento e a vinda de Jesus em glória. Primeiro Ele vem para os seus (Jo14.3). Depois, Ele vem cornos seus (Mt 24.30; Ap 1.7).

O Tribunal de Cristo

Após o encontro da Igrejacom o Senhor Jesus nos ares, por ocasião do arrebatamento (1 Ts 4.17), o povode Deus que foi arrebatado, já com o corpo glorificado, comparecerá perante oTribunal de Cristo (2 Co 5.10), para que as suas obras realizadas na terra,através do corpo, em prol da causa do Evangelho, sejam aprovadas (1 Co3.12-15), a fim de que recebam (ou não) galardão.

Em Apocalipse 22.12 estáescrito: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada umsegundo a sua obra”. Paulo faz referência a isso em 2 Timóteo 4.8, quando dizque a “coroa da justiça” lhe será entregue. Pedro diz que “quando aparecer oSumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pe 5.4).

No Tribunal de Cristotodos os que foram arrebatados — ressuscitados e transformados —, irão recebergalardão “segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co5.10).

O que será julgado

Não se trata dejulgamento dos pecados, pelo fato de terem sido eles julgados em Cristo porocasião de sua morte (1 Jo 1.7; 1 Pe 2.24), pois Jesus não recorda jamaisaquilo que perdoou (Hb 8.12). No Tribunal de Cristo, o julgamento não será decondenação (Rm 8.1; Jo 5.24), mas da qualidade do trabalho prestado na obra deDeus (1 Co 3.12,13). Por outro lado, se o serviço prestado foi tão-somente paraa glória pessoal, haverá detrimento (1 Co 3.13-15), mas não estará em jogo asalvação, somente o prejuízo de não se receber galardão (Mt 6.2,5,16).

Conclusão:

Não resta dúvida. OCristo apocalipco, tem muito a nos dizer em sua manifestação de glória a João.Tantos seus pés como "latão reluzente", com a sua "voz",nos trazem aspectos de sua personalidade e de seu tratamento com o homem. Oímpio estará provando seu poder e será pisado no lagar de sua ira.

Para escapar ao juízo de Jesus, o pecador deve crer na Palavra de Deus,reconhecendo seu estado pecaminoso, Jo 3.17-18, "17 Porquanto Deus enviouo seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fossesalvo por ele. 18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado,porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus".
Não pode haverdúvida. Deus está no controle. Ele é a personagem principal no céu, e é oSoberano absoluto que criou e domina o universo. Ele merece a adoração e aobediência absoluta de todas as suas criaturas, até dos mais exaltados seresviventes no céu. É o Deus Santo e Todo-Poderoso. Sem dúvida alguma, ele é eterno.Da presença dele saem trovões, vozes, relâmpagos, e a luz resplandecente quereflete no mar de sua santidade. Que privilégio Deus concedeu a João quando oconvidou ao céu numa visão! Que privilégio ele nos deu quando relatou toda acena aos seus servos!


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja EvangélicaAssembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

www.sfnet.com.br

Bíblia de Estudo Genebra

Comentário Bíblico MathewHenry 

Livro:- Manual deDoutrina das Assembléia Deus

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