domingo, 15 de abril de 2012

Aula 04 - ESMIRNA, A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR


TextoBásico: Ap 2:8-11





“Sê fiel até à morte, edar-te-ei a coroa da vida”(Ap 2:10).





INTRODUÇÃO



“Esmirna” vem de “mirra”, uma erva amarga. Logo,“Esmirna” significa amargura, um nome bem característico para uma igreja queestava enfrentando perseguição. Esmirna foi uma igreja sofredora, perseguida,pobre, caluniada, que enfrentou a própria morte, mas foi uma igreja que sórecebeu elogios de Cristo. Aliás, dentre as sete igrejas que receberam cartas,somente duas receberam elogios, a saber, Esmirna e Filadélfia. Sabemos que nãohá igreja local isenta de imperfeições, mas na carta endereçada à igreja emEsmirna não foram apresentadas pelo Senhor as suas imperfeições. Isso deve nosservir de lição: uma igreja pobre e perseguida não recebeu repreensões doSenhor, mas elogios, não porque era pobre e perseguida, e sim porque era fiel aJesus.
A igreja de Esmirna representatodas as igrejas, em todos os tempos, que sofreram e sofrem agruras por causado evangelho, da sua fé e fidelidade a Cristo Jesus. Ser cristão em Esmirnarepresentava o risco de perder os bens e a própria vida. A fidelidade até amorte era a marca dessa igreja. Devemos aprender com essa igreja a sermos fiéisa Cristo e aos seus mandamentos.


I.ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR



1. Esmirna, uma cidadesoberba. "Esmirna era a mais bela cidade da Ásia menor. Eraconsiderada a coroa desse continente. Próspero centro portuário possuía umpitoresco cenário natural. Fazia fronteira com o mar Egeu, sendo ladeada poruma montanha circular chamada Pagos. Nela, havia templos pagãos e edifíciospúblicos que lhe davam a aparência de una coroa. As ruas bem pavimentadas edelineadas por arvoredos acentuavam-lhe a beleza... Séculos antes, Alexandre, ogrande, determinara fazer de Esmirna a cidade-modelo da Grécia. Sua vidacultural florescia. Ela ostentava magnífica um monumento ao seu filho maisilustre - Homero. Aqui, achava-se também o maior teatro da Ásia. Seu orgulho ebeleza estavam gravados em suas moedas.... Todos os deuses eram abertamenteadorados em Esmirna. Mas, nesta perversa cidade, havia um pequeno rebanho deCristo... Em Esmirna não era fácil ser cristão. Muitos eram perseguidos emortos por sua fé. Ser chamado cristão, aqui, era sobremodo perigoso" (AlertaFinal, CPA D, pp. 95 e 96).


Na condição de centro religioso,em Esmirna eram adorados os deuses Cibele, Apolo, Asclépio, Afrodite e Zeus.O culto ao imperador, que incluía a queima de incenso à imagem de César, foibastante difundido e praticado em Esmirna. Conforme Kistemaker, em 26 d.C. eladedicou um templo ao imperador Tibério e se gabava de ser a principal no cultoao imperador (KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo:Cultura Cristã, 2004, p. 163-164).


“No ano 26 d.C, quando as cidadesda Ásia Menor competiam pelo privilégio de construir um templo ao imperadorTibério, Esmirna ganhou de Éfeso”(STOTT, John. O que Cristo pensa daIgreja, p. 29). Para a igreja dessacidade, Jesus disse: "Sê fiel até a morte".


Esmirna tinha um estádio ondetodos os anos se celebravam jogos atléticos famosos dos quais participavamatletas procedentes de todo o mundo; os jogadores disputavam uma coroa delouros. Para os crentes fiéis dessa cidade, Jesus prometeu a coroa da vida.


2. Aigreja em Esmirna. Não há registros específicos da chegada doEvangelho e da fundação da igreja em Esmirna, mas podemos sem problema inferirque ela tenha sido estabelecida por influência dos ensinos de Paulo, quandoeste esteve em Éfeso por ocasião de sua terceira viagem missionária. Percebaisto analisando o contesto de Atos 19.10: “Durouisto por espaço de dois anos, dando ensejo a que todos os habitantes da Ásiaouvissem a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos”.  


Como nagrande maioria dos casos, na medida em que foi estabelecida pela pregação doEvangelho, a igreja em Esmirna começou a provocar e a vivenciar algumastensões, inquietações e desconfortos, que aos poucos se transformou numaviolenta e cruel perseguição. Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados emortos. Eles eram forçados a adorar o imperador como se fosse Deus. Segundorelatos históricos, de uma única só vez 1.200 crentes foram lançados do alto domonte Pagos. Em outro momento, lançaram 800 crentes. Os crentes estavammorrendo por causa de sua fé e fidelidade a Deus.


Um dos mais notáveis bispos deEsmirna foi Policarpo (69-155 d.C), que morreu queimado numa fogueira.Diante do carrasco romano, não negou a fé em Cristo. William Hendriksen, assimdescreve esse fato: “É possível que Policarpo fosse o bispo da igreja deEsmirna naquele tempo. Era um discípulo de João. Fiel até a morte, essededicado líder foi queimado vivo em uma fogueira no ano 155 d.C. Seus algozespediram-lhe que dissesse: "César é Senhor", mas ele recusou afazê-lo. Levado ao estádio, o procônsul instou com ele, dizendo: "Jura,maldiz a Cristo e te porei em liberdade”. Policarpo lhe respondeu: "Sirvoa Cristo há oitenta e seis anos, e ele nunca me fez mal, só o bem. Então comoposso maldizer o meu Rei e Salvador?" [...]. Depois de ameaçá-lo comferas, o procônsul lhe disse: "Farei que sejas consumido pelo fogo".Mas Policarpo respondeu: "Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora edepois de um pouco se apaga, mas tu és ignorante a respeito do fogo do juízovindouro e do castigo eterno, reservado para os maus. Mas, por que te demoras?Faze logo o que queres [...J". Assim Policarpo foi queimado vivo em umapira”(HENDRIKSEN, William. Mas que Vencedores, p.72-73).


A promessa de Jesus é clara:"O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte" (Ap 2:11).“Podemos enfrentar a morte e até o martírio, mas escaparemos do inferno, que éa segunda morte, e entraremos no céu, que é a coroa da vida. Precisamos serfiéis até a morte, mas a segunda morte não poderá nos atingir. Podemos perdernossa vida, mas a coroa da vida nos será dada”(Rev. Hernandes Dias Lopes).


3.Esmirna, confessante e mártir. A igreja em Esmirna eraconfessional e mártir. Diante do martírio foi exortada a ser fiel até a morte(Ap 2:10). Não é apenas fidelidade até o último instante da vida, mas,sobretudo, fidelidade até às últimas consequências.


Devemos não apenas viver pela fé,mas, se preciso for, devemos estar prontos para morrer pela fé. O martírio podeser o cálice amargo que precisaremos beber. Os imperadores romanos, os déspotase o anticristo podem até matar os crentes, mas estes jamais enfrentarão a morteeterna. Jesus disse: “O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte”(Ap 2:11). Jesus está mostrando que não devemos ter medo dos homens. Mesmo quenosso sangue seja derramado; mesmo que selemos nossa fé com nosso sangue; mesmoque os homens nos despojem de todos nossos bens; mesmo que eles nos tirem nossafamília e até nossa vida, eles jamais poderão nos roubar a vida eterna.


A salvação é uma dádiva de Deusque jamais poderá ser tirada de nós. Essa salvação é o melhor tesouro, é apérola de grande valor. Que o digo o destemido apóstolo Paulo: “Quem nosseparará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou afome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de tisomos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para omatadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aqueleque nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem aaltura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar doamor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”(Rm 8:35-39).


II.APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA



Cristo é o missivista. Elevaloriza tanto a Sua igreja que Ele se dá a conhecer no meio dela e não à partedela. Hoje, muitas pessoas querem Cristo, mas não a igreja. Isso é impossível.A atenção de Cristo está voltada para a Sua igreja. Ela ocupa o centro da Suaatenção.


1. OPrimeiro e o Último - “E ao anjo da igreja que está emEsmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último”(Ap 2:8).Essa expressão aponta para a eternidade de Jesus Cristo. É essencialmente omesmo que “Alfa e Ômega”, título dado ao Todo-Poderoso Deus (Ap 1:8), querepresentam a primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é o Alfa(Criador) e Ômega (aquele que faz novos Céus e nova Terra). Ele é Senhor detodos (no passado, presente e futuro), como sugerido pela expressão “que é, queera, e que há de vir” (Ap 2:8). A cidade de Esmirna tinha a pretensão de ser aprimeira, mas Jesus diz: "Eu sou o Primeiro e o Último" (Ap 1:17). Jesus é oCriador, Sustentador e Consumador de todas as coisas como oSupremo Juiz (João 5:27; Rm 2:16; 2Tm 4:1). Ele cria, controla, julga eplenifica todas as coisas. Glórias sejam dadas ao seu glorioso nome! Portanto,os que se levantavam contra Esmirna já estavam julgados e condenados, a menosque se arrependessem de suas más obras.


2. Estevemorto e tornou a viver – “... foi morto e reviveu(Ap 2:8). Para a igreja de Esmirna, que estava passando pelosofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio, Jesus se apresentacomo aquele que esteve morto e tornou a viver, mostrando que a morte nãoé o fim para aqueles que professam o nome do Senhor. O Jesusque venceu a morte é o remédio para alguém que está enfrentando a perseguição ea morte.


III.AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA



1. Tribulação (Ap 2:9,10).Com grande ternura, o Senhor diz a seus santos sofredoresque tem pleno conhecimento da sua tribulação: “Eu sei as tuas obras, etribulação...”(Ap 2:9). A igreja de Esmirna estava atravessando um momentode prova, e o futuro imediato era ainda mais sombrio. A igreja estava sendoespremida debaixo de um rolo compressor. A pressão dos acontecimentos pesavasobre a igreja e a força das circunstâncias procurava forçar a igreja aabandonar sua fé. Mas os cristãos não deviam temer nenhuma das coisas queteriam de sofrer em breve – “Nada temas das coisas que hás de padecer...”(Ap2:10). Alguns seriam encarcerados e postos à prova por meio de uma tribulaçãodurante dez dias (Ap 2:10). Esse período pode se referir a dezdias literais, a dez perseguições distintas sob os imperadores romanos queantecederam Constantino, ou dez anos de perseguição sob o imperadorDiocleciano. Os cristãos, contudo, foram encorajados a ser fiéis até à morte(Ap2:10), ou seja, a estar dispostos a morrer em vez de renunciar sua fé emCristo. Receberiam, então, a coroa da vida, a recompensa especial reservada aosmártires.


Somos chamados a ser fiéis até àsúltimas consequências, mesmo em um contexto de hostilidade e perseguição. Hoje,Jesus espera de seu povo fidelidade na vida, no testemunho, na família, nosnegócios, na fé. Não venda seu Senhor por dinheiro, como Judas. Não troque seuSenhor, por um prato de lentilhas, como Esaú. Não venda sua consciência por umabarra de ouro, como Acã. Seja fiel a Jesus, ainda que isso lhe custe seunamoro, seu emprego, seu sucesso, sua vida. Jesus diz que aqueles que sãoperseguidos por causa da justiça são bem-aventurados (Mt 5:10-12). O mundoperseguiu a Jesus e também nos perseguirá.


Cerca decinquenta anos depois da carta à igreja de Esmirna, o seu pastor, Policarpo,foi queimado vivo, como mencionei anteriormente. Era um discípulo de João. Fielaté à morte, esse dedicado líder foi queimado vivo em uma fogueira em 23/02/155d.C. Ele foi apanhadoe arrastado para a arena. Historiadores relatam que os judeus colaboraram debom grado com o martírio de Policarpo. Tentaram intimidá-lo com as feras.Ameaçaram-no com o fogo, mas ele respondeu: "Eu sirvo a Jesus há oitenta eseis anos, e ele sempre me fez bem. Como posso blasfemar contra o meu Salvadore Senhor que me salvou?". Os inimigos furiosos queimaram-no vivo em uma pira (fogueira onde sequeimavam cadáveres), enquanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio demorrer como mártir.


Jesus conhece quem somos e tudo o que acontece conosco (Ap 2:9). Essefato é fonte de muito conforto. Jesus conhece nossas aflições, porque anda nomeio dos candelabros (isto é, no meio das igrejas). Sua presença nunca seafasta. Nosso Senhor não dormita nem dorme. Ele está olhando para você. Elesabe o que você está passando. Ele conhece sua tribulação. Ele conhece suaslutas. Conhece suas lágrimas. Sabe que diante dos homens você é pobre, mas elesabe os tesouros que você tem no Céu. Jesus sabe das calúnias que sãoatribuídas aleivosamente contra você. Conhece o veneno das línguas mortíferasque conspiram contra você. Sabe que somos pobres, mas, ao mesmo tempo, ricos.Sabe que somos entregues à morte, mas, ao mesmo tempo, temos a coroa da vida.


2. Pobreza. Aocontrário da igreja de Laodicéia, que era rica, Esmirna era uma igreja pobrematerialmente. O próprio Jesus reconheceu a sua pobreza: “Conheço a tua[...] pobreza”(Ap 2:9).
A igreja de Esmirna era umaigreja pobre porque os crentes vinham das classes mais baixas. Pobre, também,porque muitos dos membros eram escravos. Pobres, outrossim, porque seus benseram tomados, saqueados. Pobres, ainda, porque os crentes eram perseguidos eaté jogados nas prisões. Pobres, finalmente, porque os crentes não secorrompiam. Era uma igreja espremida, sofrida, acuada.
Embora a igreja fosse pobrefinanceiramente, era rica em recursos espirituais. Não tinha tesouros na terra,mas os tinha no céu. Era pobre diante dos homens, mas rica diante de Deus. Aigreja de Laodiceia considerava-se rica, mas Jesus disse que ela era pobre. Aigreja de Esmirna era pobre, mas aos olhos de Cristo era rica (Ap 2:9); ela nãotinha ouro nem prata na terra, mas tinha tesouros no céu; ela não tinha nada,mas possuía tudo; era desprovida de bens, mas enriquecia a muitos.
A riquezade uma igreja não está na pujança de seu templo, na beleza de seus móveis, na opulênciade seu orçamento, na projeção social de seus membros. Enquanto o mundo avaliaos homens pelo ter, Jesus os avalia pelo ser.Pedro não tinha nenhuma moeda para dar uma esmola, mas era rico para Deus – “Edisse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome deJesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”(At 3:6). A viúva pobre deu apenasduas pequenas moedas, mas, aos olhos Jesus deCristo, deu mais do que as ricas ofertas dos ricos. Portanto, a verdadeirariqueza não é material, mas espiritual, conforme vimos exaustivamente no1ºtrimestre de 2012.
3.Ataques dos falsos crentes. Os santos de Esmirna foram alvosde ataques implacáveis dos judeus. Havia uma forte e influente comunidadejudaica em Esmirna. Como judeus, afirmavam ser o povo escolhido de Deus, mas,com seu comportamento blasfemo, mostravam que eram “sinagoga de Satanás”(Ap2:9).
Oscrentes de Esmirna estavam sendo acusados de coisas graves. Os judeus estavamespalhando falsos rumores sobre os cristãos. As mentes da população de Esmirnaestavam sendo envenenadas. O diabo é o acusador. Ele é o pai da mentira.Aqueles que usam a arma das acusações levianas pertencem a "sinagoga deSatanás".
Segundo estudiosos, “os crentespassaram a sofrer várias acusações levianas: (a) canibais - por celebrarem aceia com o pão e o vinho, símbolos do corpo de Cristo; (b) imorais - porcelebrarem a festa do ágape antes da comunhão; (c) separadores defamílias - uma vez que as pessoas que se convertiam a Cristo deixavam suascrenças vãs para servir a Cristo; (d) ateus - por não se dobrarem diante deimagens dos vários deuses; (e) desleais e revolucionários - por se negarem adizer que César era o Senhor.
No século I, os judeus foram os principais inimigos daigreja. Perseguiram a Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13:50), em Icônio (At14:2,5); em Listra, Paulo foi apedrejado (At 14:19). Quando retornou paraJerusalém, os judeus o prenderam no templo e quase o mataram. O livro de Atostermina com Paulo em Roma, sendo perseguido pelos judeus. Eles se consideravamo genuíno povo de Deus, os filhos da promessa, a comunidade da aliança, mas, aorejeitarem o Messias e perseguirem a igreja de Deus, estavam se transformandoem “sinagoga de Satanás”. Quem difama Cristo ou o degrada naqueles que o confessampromove a obra de Satanás e guerreia as guerras de Satanás.
4. Oscrentes em prisão - “... Eis que o diabo lançará alguns de vós naprisão, para que sejais tentados”(Ap 2:10). Alguns crentes de Esmirnaestavam enfrentando a prisão. A prisão era a ante-sala do túmulo. Os romanosnão cuidavam de seus prisioneiros. Normalmente os prisioneiros morriam de fome,de pestilências ou de lepra. Vistas de uma perspectiva mais elevada, asdetenções tinham uma outra finalidade: "para que sejais provados".Os crentes estavam prestes a ser levados à bancada de testes. Deus estavatestando a fidelidade dos crentes. Mas Deus é fiel e não permite que sejamostentados além de nossas forças. Ele supervisiona nosso teste.
Em todas os aprisionamentos decristãos sempre o diabo está por trás. Mas quem realiza seus propósitos é Deus.O fogo das provas só consumirá a escória, só queimará a palha, porém tornarávocê mais puro, mais digno, mais fiel. Jesus estava peneirando sua igreja paraarrancar dela as impurezas. Nosso adversário nos tenta para nos destruir; Jesusnos prova para nos refinar. Precisamos olhar para além da provação, para oglorioso propósito de Jesus. Precisamos olhar para além do castigo, para seubenefício. O rei Davi disse: "Foi bom eu ter sido castigado, para queaprendesse teus decretos" (Sl 119:71). O Senhor não nos poupa daprisão, mas usa a prisão para nos fortalecer. Ele não nos livra da fornalha,mas nos purifica nela. Glórias a Deus!

CONCLUSÃO

A mensagem à Igreja em Esmirnaconsistia em que os crentes permanecessem fiéis durante as provações, porqueDeus estava no controle de tudo e eles poderiam confiar em suas promessas.Jesus nunca disse que se formos fiéis a Ele jamais teremos problemas,sofrimentos ou perseguições. Na verdade, devemos ser fiéis a Ele durante nossossofrimentos. Somente assim nossa fé poderá se mostrar genuína. Permaneceremosfiéis se conservarmos nosso olhar em Cristo e naquilo que Ele nos promete paraesse momento e para o futuro(ver Fp 3:13,14; 2Tm 4:8).
Que a igreja de Esmirna nos sirvade exemplo e referencial de fidelidade a Deus, coragem e determinação. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei acoroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ovencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte. (Ap 2.10c-11).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD –Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Antigo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Revista Ensinador Cristão – nº 50.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico Beacon – CPAD.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Rev.Hernandes DiasLopes – Ouça o que o Espírito diz às Igrejas.

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